Berlusconi é acusado de subornar testemunhas em caso de prostituição
Ele foi condenado por fraude fiscal e teve mandato de senador cassado.
Um tribunal italiano acusou nesta sexta-feira (29) o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi de subornar testemunhas em um julgamento ligado ao processo em que ele é acusado de pagar para fazer sexo com uma menor.
A acusação, dois dias depois de o Parlamento ter cassado o mandato dele de senador por uma condenação de fraude fiscal, foi apresentada por escrito no julgamento de três sócios do bilionário magnata da mídia, acusados de agenciar prostitutas para festas na casa de Berlusconi perto de Milão.
O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi acena durante um discurso acalorado à porta de sua residência, o Palácio Grazioli, após ser expulso do Parlamento em votação por seus colegas senadores, na noite de quarta-feira (27) em Roma. (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi acena durante um discurso acalorado à porta de sua residência, o Palácio Grazioli, após ser expulso do Parlamento em votação por seus colegas senadores, na noite de quarta-feira (27) em Roma. (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
O tribunal afirmou nesta sexta-feira que os procuradores receberam evidências contra Berlusconi e outros implicados, e a Justiça deve abrir uma investigação sobre o caso, segundo os documentos judiciais.
De acordo com o tribunal, há provas de que Berlusconi "pagou com dinheiro e outros benefícios" jovens mulheres que participavam de festas perto de Milão para que dessem depoimentos falsos no caso, que é um dos vários escândalos que abalaram o último período dele à frente do governo italiano, em 2011.
Berlusconi foi condenado em junho por pagar para fazer sexo com a ex-dançarina de casas noturnas Karima El Mahroug, mais conhecida pelo nome de "Ruby, a ladra de corações", quando ela tinha menos de 18 anos. Ele também foi condenado por abuso de poder quando era primeiro-ministro por ter conseguido a libertação da mulher, que estava detida sob custódia.
Karima, que também é suspeita de prestar falso testemunho, nega ter tido relações sexuais com Berlusconi.
A acusação, dois dias depois de o Parlamento ter cassado o mandato dele de senador por uma condenação de fraude fiscal, foi apresentada por escrito no julgamento de três sócios do bilionário magnata da mídia, acusados de agenciar prostitutas para festas na casa de Berlusconi perto de Milão.
O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi acena durante um discurso acalorado à porta de sua residência, o Palácio Grazioli, após ser expulso do Parlamento em votação por seus colegas senadores, na noite de quarta-feira (27) em Roma. (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi acena durante um discurso acalorado à porta de sua residência, o Palácio Grazioli, após ser expulso do Parlamento em votação por seus colegas senadores, na noite de quarta-feira (27) em Roma. (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
O tribunal afirmou nesta sexta-feira que os procuradores receberam evidências contra Berlusconi e outros implicados, e a Justiça deve abrir uma investigação sobre o caso, segundo os documentos judiciais.
De acordo com o tribunal, há provas de que Berlusconi "pagou com dinheiro e outros benefícios" jovens mulheres que participavam de festas perto de Milão para que dessem depoimentos falsos no caso, que é um dos vários escândalos que abalaram o último período dele à frente do governo italiano, em 2011.
Berlusconi foi condenado em junho por pagar para fazer sexo com a ex-dançarina de casas noturnas Karima El Mahroug, mais conhecida pelo nome de "Ruby, a ladra de corações", quando ela tinha menos de 18 anos. Ele também foi condenado por abuso de poder quando era primeiro-ministro por ter conseguido a libertação da mulher, que estava detida sob custódia.
Karima, que também é suspeita de prestar falso testemunho, nega ter tido relações sexuais com Berlusconi.
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