Assembleia Legislativa comemora atuação da Força Expedicionária

Ontem (24) a Assembleia Legislativa comemoru os 70 anos da participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2º Guerra Mundial, em 1939, com um efetivo de 27.500 homens, através do Exército e a Força Aérea Brasileira. A FEB foi criada em 1943 e, extinta, em 1945. A Sessão Solene foi solicitada através de requerimento do deputado Antônio Félix (PSD).

Deverão participar da solenidade autoridades do Batalhão do Exército, em Teresina, e outras personalidades convidadas.

Conforme as pesquisas o Brasil participou da 2ª Guerra com três Regimento de Infantaria, nove Companhias de Fuzileiros, 1 Regimento de Artilharia, 1 Batalhão de Engenharia Militar e unidades de apoio da cavalaria.

Foram executadas 445 missões, realizadas 5.465 horas de voo em operação de guerra, 4.442 bombas foram lançadas, num total de 1.010 toneladas de bombas lançadas, além de 850 foguetes. A FEB destruiu 2 aviões e danificou outros nove. Também foram utilizados 1.304 transportes motorizados e, outros 686 foram danificados.

A Força Expedicionária Brasileira destruiu 250 vagões e, danificou outros 835. Foram destruídas pontes de estrada de ferro e plataforma de triagem. Foram destruídos 144 edifícios ocupados pelo inimigo e, danificados outros 94. Também foram destruídos alojamentos, fábricas e, cinco usinas elétricas, refinarias, estações de radar, embarcações e navios.

Heróis 

Na ocasião, serviram a FEB Albuquerque Lima, depois Ministro do Interior (1967-1969), Antônio Matogrosso Pereira, militar de carreira e pai do cantor Ney Matogrosso, Celso Furtado, economista e criador da Sudene, em Recife, a escritora Clarice Lispector que atuou junto ao corpo de enfermeiras, além de Humberto de Alencar Castelo Branco (presidente da República 1964 -1967 e Osvaldo Cordeiro de Farias, mais tarde governador de Pernambuco de 1955 a 1959.