Ataques terroristas deixa 34 pessoas mortas na Bélgica
Explosões atingiram o aeroporto de Zaventem e estação de metrô.
Atentados terroristas deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). O número de vítimas ainda é desencontrado. A imprensa fala em 34 mortos, além de 170 feridos, mas os números não param de crescer. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou.
Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por um homem-bomba, segundo procuradoria local. Os ocorreram na área de embarque, perto de um balcão da companhia American Airlines. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.
A polícia belga diz ter encontrado um rifle Kalashnikov ao lado dos corpos no aeroporto de Bruxelas, segundo a emissora pública belga VRT. O canal privado VTM disse que um cinto com explosivos que não chegou a ser detonado também foi localizado e detonado pela polícia.
Metrô
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente.
O número de vítimas diverge entre as agências e jornais locais. A VRT, TV pública belga, fala em 34 mortos, sendo 20 no metrô e 14 no aeroporto. A RTBF fala em 14 mortos apenas no aeroporto e 20 mortos, além de 170 feridos, na estação de metrô. A CNN segue a contagem da RTBF. O Le Monde diz que 28 pessoas morreram.
Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento dos ataques, segundo a Reuters.
Ainda de acordo com a CNN, dezenas de pessoas foram retiradas de macas do aeroporto. As fotos do aeroporto mostram destroços e vidros quebrados. Imagens divulgadas pela BBC mostram a fumaça e a correria das pessoas para deixar o aeroporto.
Uma testemunha estava na área de embarque, entrevistada pela TV5, contou que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois, veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que, nesse momento, a prioridade é estabilizar a situação: reforçar a segurança em alguns pontos onde os serviços de segurança temiam alguma ameaça e dar socorro às vítimas. O primeiro-ministro pediu calma e solidariedade para os compatriotas. “Nós estamos face a uma dificuldade, um desafio. Vamos enfrentar unidos e solidários”, declarou.
Ele disse que existe informações sobre mortos, mas não citou números. “Há muitos feridos, alguns, graves. É um momento negro para o nosso país”, afirmou.
As autoridades recomendam às pessoas evitar deslocamentos. O sinal de celular está prejudicado nesse momento. Por isso, as autoridades orientam a enviar mensagens ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefônicas devem ser deixadas apenas para emergências.
As autoridades esvaziaram todas as estações de metrô e suspenderam o deslocamento de trens em Bruxelas.
O aeroporto esvaziado e fechado para pousos e decolagens e o tráfego aéreo foi interrompido e desviados para outras regiões. A polícia bloqueou todas as vias de acesso ao complexo. O serviço de ônibus também foi interrompido.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou.
Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por um homem-bomba, segundo procuradoria local. Os ocorreram na área de embarque, perto de um balcão da companhia American Airlines. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.
A polícia belga diz ter encontrado um rifle Kalashnikov ao lado dos corpos no aeroporto de Bruxelas, segundo a emissora pública belga VRT. O canal privado VTM disse que um cinto com explosivos que não chegou a ser detonado também foi localizado e detonado pela polícia.
Metrô
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente.
O número de vítimas diverge entre as agências e jornais locais. A VRT, TV pública belga, fala em 34 mortos, sendo 20 no metrô e 14 no aeroporto. A RTBF fala em 14 mortos apenas no aeroporto e 20 mortos, além de 170 feridos, na estação de metrô. A CNN segue a contagem da RTBF. O Le Monde diz que 28 pessoas morreram.
Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento dos ataques, segundo a Reuters.
Ainda de acordo com a CNN, dezenas de pessoas foram retiradas de macas do aeroporto. As fotos do aeroporto mostram destroços e vidros quebrados. Imagens divulgadas pela BBC mostram a fumaça e a correria das pessoas para deixar o aeroporto.
Uma testemunha estava na área de embarque, entrevistada pela TV5, contou que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois, veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que, nesse momento, a prioridade é estabilizar a situação: reforçar a segurança em alguns pontos onde os serviços de segurança temiam alguma ameaça e dar socorro às vítimas. O primeiro-ministro pediu calma e solidariedade para os compatriotas. “Nós estamos face a uma dificuldade, um desafio. Vamos enfrentar unidos e solidários”, declarou.
Ele disse que existe informações sobre mortos, mas não citou números. “Há muitos feridos, alguns, graves. É um momento negro para o nosso país”, afirmou.
As autoridades recomendam às pessoas evitar deslocamentos. O sinal de celular está prejudicado nesse momento. Por isso, as autoridades orientam a enviar mensagens ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefônicas devem ser deixadas apenas para emergências.
As autoridades esvaziaram todas as estações de metrô e suspenderam o deslocamento de trens em Bruxelas.
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