Viagora

Caminhão que destruiu ponte de Palmeira estava com o triplo de peso permitido

A cidade de Palmeira do Piauí está ilhada e o veículo continua no local.

Um caminhão de transporte de carga derrubou nesta segunda-feira (30) a ponte que dá acesso à cidade de Palmeira do Piauí, a 600 Km de Teresina. A estrutura da ponte não suportou o peso do veículo e veio abaixo. A cidade está ilhada.

De acordo com o Prefeito da cidade, João Martins, a carreta ainda não foi retirada do local. Os moradores e veículos menores precisam passar por dentro do rio para poder sair ou entrar na cidade. “Essa é a única alternativa já que o rio está com nível baixo. Se começar a chover eu não sei como vai ser. A cidade não pode ficar ilhada”, disse o prefeito.

Segundo João Martins, o condutor do caminhão é responsável pela queda da ponte. “Tem um aviso no acesso dizendo que a ponte só suporta até 16 toneladas. O caminhão está com 50 toneladas, por isso ainda hoje está lá, com mais de 24 horas. Estamos esperando a empresa responsável vim tirá-lo”.

O prefeito disse ainda que registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia já que o motorista sabia do risco. Ainda segundo João Martins, o motorista não quis conversar e foi agressivo com a equipe da prefeitura, não quis mostrar os documentos e não falou o nome da empresa para qual trabalha. A polícia precisou levá-lo à delegacia.

A ponte que caiu tinha mais de 10 anos e possuía as armações de ferro e a pista era de madeira, mas, para o gestor, não havia risco de queda, caso fosse respeitado seus limites.

Outra ponte está sendo construída para dar acesso à cidade, mas esta só tem previsão de entrega para 60 dias. Esta, de concreto, está sendo construída desde o último governo de Wilson Martins. No governo atual ela foi paralisada e retomada há poucos dias.

O prefeito de Palmeira do Piauí alegou não ter condições de fazer os reparos na ponte e disse que vai pedir ajuda ao Governo do Estado. “Por enquanto, vamos fazendo o que podemos. Colocar uma barra de ferro para o povo passar, passar por dentro do rio. Espero que os órgão competentes façam alguma para nos ajudar. A população não pode ficar presa”, finalizou.
Facebook
Veja também