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Criminalização do funk é tema de audiência na CDH do Senado

A proposta é que o funk seja considerado “crime de saúde pública” contra “crianças, adolescentes e a família".

A criminalização do funk será tema de debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quarta-feira (13). A discussão foi motivada por uma Ideia Legislativa apresentada pelo cidadão Marcelo Alonso no portal e-cidadania do Senado. A proposta é que o funk seja considerado “crime de saúde pública” contra “crianças, adolescentes e a família".

De acordo com a Agência Senado, mais de 20 mil pessoas apoiaram a proposta de Marcelo e ela foi transformada na Sugestão Legislativa (SUG) 17/2017. Ele argumenta que nos bailes funk ocorrem casos de tráfico e abuso de drogas, exploração sexual, pedofilia, entre outros crimes. O pedido da audiência é do senador Romário (Pode-RJ), que é relator da proposta na comissão.

  • Foto: Roque Sá/Agência SenadoSenador Romário (Pode-RJ) é o relator da sugestão na Comissão de Direitos Humanos (CDH).Senador Romário (Pode-RJ) é o relator da sugestão na Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Caso seja aprovada na CDH, a sugestão será transformada em projeto de lei. Na consulta popular, até o início da manhã desta segunda-feira (11), a sugestão de criminalização do funk foi apoiada por 52.197 internautas. Manifestaram-se contrários à proposta 38.168 pessoas. Ainda é possível opinar sobre a sugestão no portal e-cidadania.

Para participar do debate, foram convidados: MC Bob Rum, cantor e compositor do “Rap do Silva”; a antropóloga Mylene Mizrahi; MC Koringa; e Bruno Ramos, representante da Secretaria Nacional da Juventude e colaborador na Construção do Plano Nacional da "Juventude Viva".

No mural do cidadão já há muitas pessoas opinando sobre a criminalização do funk. Veja alguns exemplos:

  • Foto: ReproduçãoComentários no site do Senado Federal.Comentários no site do Senado Federal.
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