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Deputados cobram investimento nas rodoviárias do Piauí

Os terminais foram concedidos para a iniciativa privada por 25 anos, prorrogáveis por mais cinco anos.

A Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa volta a discutir nesta segunda-feira (17) a situação das rodoviárias administradas através de Parcerias Público Privadas (PPP´s) em Teresina, Picos e Floriano.

A reunião acontece depois dos parlamentares visitarem as 3 rodoviárias e registrarem várias dificuldades nos terminais que passaram a ser administrado pela inciativa privada em dezembro de 2015.

A expectativa era que R$ 6 milhões fossem aplicados nas reformas dos terminais em caráter emergencial. Atendendo a requerimento do deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) os parlamentares da Comissão de Infraestrutura foram às rodoviárias para saber as condições dos espaços. “Vamos agora coletar todas as informações constatadas pelos deputados nas vistorias feitas para ser elaborado um relatório e registro em ata desse levantamento, dessa avaliação”, explica o presidente da Comissão, deputado estadual Marden Menezes (PSDB).

  • Foto: AscomTerminal rodoviárioTerminal rodoviário

Dos R$ 6 milhões a serem aplicados nas obras emergenciais eram previstos R$ 4,1 milhões em Teresina; R$ 1,7 milhão em Picos e R$ 101 mil em Floriano. “A princípio analisando de maneira preliminar a rodoviária de Teresina é degradante. Há uma reforma não concluída com bueiros e fios desencapados, sem a menor atenção a leis trabalhistas e normas de segurança do trabalho”, comentou Marden Menezes lembrando que usuários e permissionários ficam expostos ao risco de acidentes no Terminal Rodoviário.

  • Foto: AscomEstrutura elétricaEstrutura elétrica

Os terminais foram concedidos para a iniciativa privada por 25 anos, prorrogáveis por mais cinco anos com perspectiva de lucro bruto para as empresas responsáveis de aproximadamente R$ 127 milhões no período. A reunião da Comissão de Infraestrutura vai discutir também as taxas de embarque nos terminais que deveriam ser cobradas em 4 faixas entre R$ 1,20 e R$ 4,20 e que hoje só tem cobranças restritas às duas faixas mais caras, R$ 3,20 e R$ 4,20.


 

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