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Equipes simulam operação para resgate de vítimas de acidentes de trânsito

Médicos e socorristas do SAMU, bombeiros e agentes da Polícia Rodoviária Federal atuaram na simulação às margens da BR 343

O trânsito ficou lento na BR 343 próximo ao Parque de exposições Dirceu Arcoverde após a explosão de um micro-ônibus. Agentes da Polícia Rodoviária Federal tiveram que controlar o tráfego na região e um pequeno congestionamento se formou. Pelo menos trinta vitimas entre crianças, adolescentes e adultos aguardavam pelo socorro do atendimento móvel de urgência – o SAMU. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros apagavam as chamas do veículo. O aviso do acidente às margens da BR 343 foi dado por uma condutora que passava pelo local.

A cena poderia ser real, mas, fez parte de uma simulação coordenada pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) em parceria com corporações que também atuam no socorro as vitimas de acidentes nas rodovias piauienses, como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal. Aproximadamente 70 médicos e socorristas do SAMU foram escalados para a simulação e o objetivo, de acordo com a coordenadora Helsimone Rodrigues do Samu de Teresina, foi treinar os profissionais para possíveis acidentes desse porte.

“Foram convocados médicos e socorristas do Samu de Teresina e do interior do Piauí. Após receber o chamado, que foi real, as ambulâncias do Samu - duas para atendimento avançado e três para o socorro básico – levaram vinte minutos para chegar ao local do acidente. Considerando que as ambulâncias saíram da zona sul esse foi um tempo satisfatório”, avaliou a coordenadora do Samu de Teresina.

A tarefa do Samu foi fazer a triagem das vitimas, classificadas entre vermelha (aquelas com ferimentos graves), amarelo (ferimentos moderados) e verde (vítimas com ferimentos leves que mantem a consciência). “A triagem é o primeiro passo do atendimento, com isso é possível saber para quais hospitais as vítimas do acidente devem ser encaminhadas, para agilizar o socorro”, explicou Helsimone Rodrigues.

O Major Airton Sansão, do corpo de bombeiros coordenou as equipes que apagaram as chamas e também no socorro das vítimas mais graves. O major destacou que a última simulação dessa natureza aconteceu há sete anos e a partir de agora, as simulações deverão ser feitas anualmente. “O objetivo é avaliar a atuação em conjunto das corporações que atuam no socorro às vítimas de acidentes graves, como o simulado às margens da BR 343. O tempo de resposta ao chamado de socorro será um dos critérios avaliados. A atuação integrada das equipes servirão de base para montarmos planos de ação para atender eventos dessa natureza”, garantiu o Major Airton Sansão.

Depois do socorro às vítimas ainda no local do acidente, ambulâncias do Samu e do corpo de bombeiros levavam os feridos para os hospitais dos bairros Dirceu, Satélite, Promorar e Buenos Aires e também para o Hospital de Urgência de Teresina Professor Zenon Rocha (HUT). “Nos hospitais as equipes de atendimento também irão simular os atendimentos as vitimas”, destacou Helsimone Rodrigues coordenadora do Samu Teresina.
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