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Ex-aluna da Uespi integra grupo de pesquisas tecnológicas no Japão

As pesquisas tecnológicas são sobre doenças crônicas. Glicia Almeida é a única brasileira do grupo.

Colaborando com o desenvolvimento científico nas áreas de saúde e de farmácia, a pesquisadora, cientista e doutora em Ciências Biológicas, Glicia M. Almeida, graduada pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), é membro do mais novo grupo internacional de pesquisas tecnológicas que permite a análise de todos os genes de um organismo alterados por doenças crônicas. O grupo de estudo tem como local de pesquisa o laboratório Karydo TherapeutiX, estabelecido em Quioto, no Japão. Glicia Almeida é a única brasileira do grupo.

  • Foto: DivulgaçãoGrupo internacional de pesquisas tecnológicas em doenças crônicas .Grupo internacional de pesquisas tecnológicas em doenças crônicas .

A equipe é composta por membros internacionais de quatro países diferentes: Japão, EUA, Brasil e Bangladesh, e traz como chefe o Dr. e fundador de pesquisas, Thomas N. Sato. Através de análises, como o D-iOrgans Atlas, que significa comunicação entre órgãos, o grupo pode avaliar quantitativamente todas as reações biológicas e prever os primeiros sinais de doenças como diabetes, câncer, arterioscleroses, deficiência renal, entre outras, e ajudar na prevenção.

Além de contribuir com o acesso a informações mais precisas e atualizadas sobre doenças e remédios, para tratá-las com mais eficiência e menos custos, o conjunto assiste à estudantes e profissionais de bioinformática com a mais completa base de dados e tem por objetivos produzir informações genéticas de alta qualidade e acessíveis a todas as pessoas, independente do lugar onde vivam e disponibilizar informação para que empresas farmacêuticas possam acessar outros potenciais usos de um medicamento por toda a América Latina.

De acordo com a pesquisadora Glicia Almeida, o projeto de estudo é de suma importância para estudantes e pode colaborar com o desenvolvimento científico nas universidades do mundo.

“Os altos custos tornam estas informações inacessíveis para muitos estudantes, profissionais de bioinformática e cientistas talentosos em todo o mundo. Acreditamos que o D-iOrgans Atlas será essencial como guia de estudo, uma ferramenta para novas descobertas e pesquisas, não só para estudantes em informática, matemática e engenharia e bioinformática, mas também alunos e pesquisadores das áreas de saúde, biologia, química e medicina em universidades do Piauí”.

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