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Ministério Público visita famílias do Assentamento 8 de março

Famílias ficaram desabrigadas após um incêndio ocorridona tarde do último domingo (15) que também causou a morte de uma criança.

O Ministério Público do Piauí visitou nesta quinta-feira (19) o Assentamento 8 de Março, localizado no povoado Chapadinha Sul, zona rural de Teresina, local do incêndio ocorrido na tarde do último domingo (15) desabrigando famílias e causando a morte de uma criança.

  • Foto: Ministério PúblicoVisita realizada pelo Ministério Público ao assentamento 8 de março.Visita realizada pelo Ministério Público ao Assentamento 8 de março.

A visita foi realizada pela Promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação e Cidadania (Caodec) Flávia Gomes, que ouviu os moradores. “Diante de tudo que vimos, nossa preocupação é garantir acesso à água potável, alimentação e saúde para todos. Mas também devemos garantir a identificação dessas pessoas. Muitos perderam seus documentos e entendemos que a cidadania tem início, justamente, com a identificação de cada um deles como sujeitos de direitos e deveres. Vamos nos articular com outras instituições para realização de um mutirão para que eles possam ter seus documentos novamente”, afirmou a promotora.

  • Foto: Isabela de MenesesIncêndio no Assentamento 8 de março.Incêndio no Assentamento 8 de março.

Diversas ações estão sendo realizadas através de pessoas que se solidarizaram com a situação dos acampados. Segundo o Ministério Público, os órgãos públicos estão se mobilizando para prestar assistência aos desabrigados, bem como o encaminhamento das famílias para a inclusão em programas sociais.

O coordenador do acampamento, João Luis relatou que a maioria das famílias vieram do campo, e residem no local desde o dia 8 de março. “Elas foram para zona urbana em busca de qualidade de vida, mas agora, retornaram para a zona rural e buscam na terra a sobrevivência. Outros acampamentos estão nessa situação. Peço aos governos atenção para as famílias que estão em situação de vulnerabilidade social”, relatou.

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