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Moradores do Teresina Sul I e II reclamam de falta de estrutura e galpão abandonado

Realizada no galpão do Residencial, a audiência reuniu cerca de 50 moradores do local e lideranças comunitárias.

De proposição do vereador Dudu (PT), foi realizada uma audiência pública no Residencial Teresina Sul I e II, que abriga cerca de 4 mil residências na zona Sul da capital, nessa quinta-feira (28). Realizada no galpão do Residencial, abandonado após a conclusão das residências, a audiência reuniu cerca de 50 moradores do local e lideranças comunitárias.

Os moradores reivindicam que o galpão do local seja usado para um fim social, já que, abandonado, fica à mercê do cometimento de crimes. Além disso, também relatam dificuldades com o transporte público, falta de creches, de equipes de Saúde da Família e de uma Unidade Básica de Saúde no local.

"Demoramos quase uma hora e meia de viagem para chegar ao Centro de Teresina. Nossas crianças precisam acordar às 5 da manhã e, mesmo assim, ainda não é garantia que estejam na escola às 7 horas. Precisaríamos de uma linha de ônibus expressa para amenizar o problema", diz Anderson Salvador, morador há quatro anos do Residencial.

Ana Barbosa, presidente do Conselho Comunitário do Residencial do Teresina Sul I e II (CONCRETES), listou as ações reivindicadas pelo Conselho, como melhorias de calçamentos e postes de iluminação implantados na entrada do Residencial.

"Com as reuniões que tivemos anteriormente foi necessário que tivéssemos essa audiência pública no local, chamando os moradores e os representantes da Prefeitura para que dessem explicações e respostas às reivindicações", explica o vereador Dudu.

Um dos encaminhamentos da audiência é a criação de Lei municipal obrigando as construtoras a seguirem um padrão de qualidade para que, em novos residenciais, as lâmpadas sejam iguais às utilizadas no resto da capital, com maior durabilidade. A sugestão foi apresentada por Daniel Pereira, coordenador de asfaltamento da Prefeitura de Teresina.

Outro encaminhamento é de que medidas sejam tomadas pela Prefeitura para que o galpão passe a ter função social, servindo para a utilização de feiras, atividades esportivas ou demais necessidades da comunidade.
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