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MP tenta impedir fechamento do Centro de Convivência de idosos

O Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI) fica localizado na região central de Teresina.

A 28ª Promotora de Justiça de Teresina, que trabalha em prol das pessoas com deficiência e dos idosos, ingressou com ação cautelar no intuito de impedir o fechamento do Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI), localizado na região central de Teresina.

Na segunda audiência realizada pelo Ministério Público do Piauí depois do recebimento de informações pela Promotora de Justiça, Marlúcia Gomes Evaristo Almeida, de que o CCTI poderia ser fechado, o MP sugeriu que o Município de Teresina assegurasse a permanência dos 1.100 idosos inscritos no centro de convivência e redirecionasse novos usuários para centros regionalizados, nos territórios de residência.

  • Foto: Divulgação/MP-PIAudiência realizada no Ministério Público do Piauí.Audiência realizada no Ministério Público do Piauí.

Na terceira e última audiência realizada na última quarta-feira (28) os representantes dos órgãos municipais apresentaram como opção o Centro Marly Sarney, localizado nas proximidades do Ginásio Esportivo Verdão, declarando que a ideia é ampliar o serviço.

Mas a promotora Marlúcia Gomes disse que ainda não há estratégias dos representantes. “Embora apresente o Centro Marly Sarney como alternativa ao atendimento dos idosos vinculados ao CCTI, o Município sequer tem estratégia traçada para esse atendimento, menos ainda em execução, embora o fechamento do CCTI esteja previsto para o próximo dia 03 de julho. Não há, pois, como garantir o atendimento dos idosos no Centro Marly Sarney”.

A outra alternativa para transferência, o Centro Social Pedro Arrupe, não tem contrato firmado com o Município de Teresina para prestação do atendimento, mas segundo o Ministério Público, esse centro não poderia ser utilizado pois se localiza distantes das paradas de Ônibus, o que prejudica os idosos com mobilidade reduzida.

Considerando a iminência da data inicialmente prevista para o fechamento do CCTI, a titular da 28ª promotoria de Justiça optou pela apresentação de ação de modo que o Poder Judiciário determine, em caráter de urgência, que o Município de Teresina se abstenha de realizar o fechamento da unidade.

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