Parceria entre Semtcas e Cultura Inglesa garante bolsas de estudos para crianças e adolescentes

Nos dias atuais aprender um segundo idioma tem se tornado cada vez mais necessário, no entanto, infelizmente, não é todo mundo que tem condições de pagar um curso. Ciente disso, a Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (Semtcas), através do Centro de Referência da Assistência Social Norte II (CRAS), fechou parceria com a escola de idiomas Cultura Inglesa, que vai ofertar bolsas de estudos para crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade social.

Ao todo serão contemplados 22 usuários que fazem parte do Serviço de Convivência e de Fortalecimento de Vínculos Rita de Cássia e Riquinho, referenciados pelo CRAS Norte II. A psicóloga da unidade, Denise Sousa, explica como surgiu a ideia da parceria. "Nos reunimos com os usuários e perguntamos o que mais eles tinham vontade de fazer, e a maioria deles disse que sonhavam em aprender outro idioma. Nós sabíamos desse projeto social da Cultura Inglesa, os procuramos, e eles imediatamente se prontificaram e aceitaram nosso pedido para fazer essa parceria", esclarece.

Os critérios de seleção utilizados para escolha dos bolsistas foram feitos de acordo com o rendimento escolar de cada um, onde os profissionais do CRAS Norte II verificaram os boletins dos candidatos para ver se estavam aptos a ganhar a bolsa.

Um dos beneficiados é o adolescente Laércio de Jesus, de 17 anos. Há cerca de sete meses ele é usuários do SCFV Rita de Cássia, e fala sobre suas expectativas sobre o curso que vai iniciar. "Eu sempre gostei muito de inglês e fazer este curso foi algo que eu sempre quis, mas nunca tive a oportunidade. Quero aprender mais ainda, pois o segundo idioma vai me ajudar a ingressar no mercado de trabalho", pontua.

O curso terá início no dia 31 de agosto, com duração de três anos. As crianças e adolescentes serão acompanhados pelos pais. "O acompanhamento dos pais ou responsáveis por esses bolsistas é fundamental, pois eles devem se empenhar ao máximo para não perderem um módulo, o que pode prejudicar que eles completem o curso", explica a psicóloga Denise.