Piauiense é vítima de homofobia em Pernambuco
O depoimento do jovem foi publicado na segunda-feira (2) e já teve mais de 300 compartilhamentos.
O piauiense Anderson Veloso usou sua página do Facebook para denunciar que foi vítima de homofobia, na cidade de Petrolina, em Pernambuco, onde ele estuda psicologia na Universidade Federal do Vale do São Francisco. Ele afirmou que foi sequestrado, espancado e abusado sexualmente por homens que gritavam “vou te matar viado" e "vai embora de Petrolina, viadinho”.
O depoimento do jovem foi publicado na segunda-feira (2) e já teve mais de 300 compartilhamentos. Ele informa que o caso aconteceu no dia 30 de abril e que até aquele momento nunca havia passado por uma situação em que tinha sido vítima de homofobia.
“Por volta das 18:30 da noite, eu fui capturado por três pessoas em um carro sedan preto, fui levado a um lugar desconhecido e chegando lá me espancaram com socos, me derrubaram no chão e continuaram a me bater, mesmo já debilitado, após isso me enforcaram com o cordão do meu short. Como se não bastasse tudo isso que aconteceu, ainda violaram sexualmente de mim. Os gritos de "vou te matar viado", "vai embora de Petrolina, viadinho" e tantos outros ainda ecoam dentro de mim e eu sei que eles permanecerão ainda por muito tempo”, declarou.
Anderson Veloso explicou que não irá calar diante do que aconteceu e fala como isso tem afetado a ele e sua família. “Mesmo diante disso tudo, eu não me silenciarei. A minha dor não será apenas mais uma dor. O meu choro não será um choro em vão. Olhar e ver o desespero daqueles que verdadeiramente me amam, rasga meu coração. Olhar em um espelho qualquer e ver o desespero no meu próprio olhar, me consome. Só que essa luta não é só minha. Em nome de todos aqueles que já apanharam ou morreram por conta da homofobia, eu digo: não foi em vão. Nós somos fortes e nós vamos conseguir, mesmo que queiram nos destruir”, afirmou Anderson.
O estudante afirma que lutará contra a homofobia. “Apesar de achar que nunca mais iria ver meus pais, meus amigos ou aqueles que verdadeiramente eu amo, eu ainda estou aqui. E eu sei que não é em vão. Agora, não mais uma dor me consome, além disso, uma danada vontade de lutar e gritar está louca pra sair, assim como as lágrimas que escorrem pelos meus olhos. Doeu? Sim. Vai doer mais? Sim. Mas isso não me calará. Essa dor que eu estou sentindo não é só minha, é a dor das milhares de famílias e amigos que perderam os seus por não serem esses malditos sortudos, assim como eu”, disse Anderson em postagem realizada no Facebook.
Imagem: ReproduçãoAnderson Veloso
O depoimento do jovem foi publicado na segunda-feira (2) e já teve mais de 300 compartilhamentos. Ele informa que o caso aconteceu no dia 30 de abril e que até aquele momento nunca havia passado por uma situação em que tinha sido vítima de homofobia.
“Por volta das 18:30 da noite, eu fui capturado por três pessoas em um carro sedan preto, fui levado a um lugar desconhecido e chegando lá me espancaram com socos, me derrubaram no chão e continuaram a me bater, mesmo já debilitado, após isso me enforcaram com o cordão do meu short. Como se não bastasse tudo isso que aconteceu, ainda violaram sexualmente de mim. Os gritos de "vou te matar viado", "vai embora de Petrolina, viadinho" e tantos outros ainda ecoam dentro de mim e eu sei que eles permanecerão ainda por muito tempo”, declarou.
Anderson Veloso explicou que não irá calar diante do que aconteceu e fala como isso tem afetado a ele e sua família. “Mesmo diante disso tudo, eu não me silenciarei. A minha dor não será apenas mais uma dor. O meu choro não será um choro em vão. Olhar e ver o desespero daqueles que verdadeiramente me amam, rasga meu coração. Olhar em um espelho qualquer e ver o desespero no meu próprio olhar, me consome. Só que essa luta não é só minha. Em nome de todos aqueles que já apanharam ou morreram por conta da homofobia, eu digo: não foi em vão. Nós somos fortes e nós vamos conseguir, mesmo que queiram nos destruir”, afirmou Anderson.
O estudante afirma que lutará contra a homofobia. “Apesar de achar que nunca mais iria ver meus pais, meus amigos ou aqueles que verdadeiramente eu amo, eu ainda estou aqui. E eu sei que não é em vão. Agora, não mais uma dor me consome, além disso, uma danada vontade de lutar e gritar está louca pra sair, assim como as lágrimas que escorrem pelos meus olhos. Doeu? Sim. Vai doer mais? Sim. Mas isso não me calará. Essa dor que eu estou sentindo não é só minha, é a dor das milhares de famílias e amigos que perderam os seus por não serem esses malditos sortudos, assim como eu”, disse Anderson em postagem realizada no Facebook.
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