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Populares denunciam ameaças durante invasão de terreno no Socopo

Os invasores alegaram que um grupo chegou no local com uma arma a mando do proprietário das terras fazendo ameaças.

Uma invasão de terras localizadas no Socopo, às margens da rua Oscar Filho, estrada que leva a Cacimba Velha, resultou em um início de conflito por volta das 15h desta terça-feira (17).

A invasão começou há oito dias, e na tarde de hoje, a Polícia Militar foi acionada pelas pessoas que invadiram as terras, alegando que estavam sofrendo ameaças. “Esse pessoal chegou mandando a gente sair imediatamente do terreno alegando que o terreno era do doutor João de Deus, e o terreno não é dele. Eles queriam que a gente se retirasse e ameaçaram tomar e quebrar meu celular. Um homem alegando ser do exército estava fora do terreno com uma arma apontada pra cá”, relatou uma das participantes do movimento que preferiu não ser identificada.

  • Foto: Josefa Geovana/ViagoraOcupação em Terreno no SocopoOcupação em Terreno no Socopo

A senhora afirmou ainda que o terreno estava abandonado e era utilizado por pessoas de má conduta para a realização de assaltos e outros delitos. “Faz muitos anos que essa senhora, a dona Marília, não toma conta do terreno, tá no aberto faz muitos anos, e inclusive há um mês e meio acharam um corpo dentro do terreno. Ocorrem muitos assaltos, motos são achadas dentro desse terreno”, disse.

  • Foto: Josefa Geovana/ ViagoraPM foi acionada no SocopoPM foi acionada no Socopo

De acordo com a gerente de  gestão de crise da Polícia Militar coronel Julia Beatriz, o proprietário registrou um B.O de invasão de propriedade com o documento das terras e a polícia foi enviada para diminuir o confronto e tentar entrar em acordo com os ocupantes. “Explicamos pra eles que seria melhor todos saírem de dentro da área até que a justiça decida. Orientamos que eles busquem meios legais”, informou.

O Capitão Dantas informou a reportagem do Viagora que a alegação dos invasores a respeito de pessoas armadas no local não é verdadeira, pois mesmo com a denúncia ninguém armado foi identificado até o momento.

A Polícia não quis informar o nome do verdadeiro proprietário das terras.

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