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Sindicalistas da CUT realizam manifestação contra terceirização na avenida Frei Serafim

O protesto segue a mobilização nacional intitulada pela CUT como O Dia Nacional de Paralisação.

A Central Única de Trabalhadores (CUT) no Piauí realizou, na manhã desta sexta-feira (29), manifestação contra o projeto de terceirização e medidas provisórias implementadas pelo governo federal, modificando os direitos trabalhistas. Cerca de 500 trabalhadores estiveram concentrados próximo à ponte Juscelino Kubitschek, onde fazem caminhada até a praça da liberdade, centro de Teresina. A avenida Frei Serafim está interditada no sentido leste-centro.

A manifestação segue a mobilização nacional intitulada pela CUT como O Dia Nacional de Paralisação. Os sindicatos protestam contra o projeto de terceirização e a favor dos direitos trabalhistas. “A principal bandeira hoje é contra a terceirização nos pais. A classe trabalhadora quer a extinção desse projeto. Se ele for aprovado no senado, nós vamos buscar o veto da presidenta. Também estamos discutindo as medidas provisórias do governo que estão retirando direito dos trabalhadores, onde estão dificultando acesso ao emprego, acesso ao seguro desemprego e à pensões e benefícios. O corte no orçamento de 70 bilhões vai precarizar o setor público, consequentemente, dificulta o acesso ao trabalho. O investimento em infraestrutura retira muito emprego, principalmente da construção civil.”, disse ao GP1, Paulo Bezerra, presidente estadual da CUT.
Imagem: Brunno SuênioTrabalhadores teresinenses aderem à movimento nacional da CUT(Imagem:Brunno Suênio)Trabalhadores teresinenses aderem à movimento nacional da CUT

“Nosso sindicato tem atendido uma grande quantidade de rescisões nesses últimos quatro meses. A construção civil nesse período chuvoso tem uma queda, mas depois desse período veio a crise financeira que acabou prejudicando, principalmente o setor de construção civil”, explicou Antonia Rosa, presidente do Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil (Sitrincom).

Servidores de diversos setores participam da manifestação e não descartam greve unificada das categorias. “Estamos em greve na educação federal, nosso instituto federal está em greve, nós estamos paralisando os comerciários, rodoviários vão paralisar conosco, construção civil está aqui em massa. Isso é só o começo da organização de uma greve geral”, relatou.
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