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Taxista picoense é assassinado a golpes de faca após reagir a tentativa de assalto

Raimundo Batata trabalhava como taxista há vários anos no Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno, em Picos.

O taxista picoense conhecido como Raimundo Batata, de aproximadamente 60 anos de idade, foi assassinado a facadas na noite de ontem, 28, após reagir a uma tentativa de assalto. O principal suspeito do crime é um passageiro ainda não identificado que contratou os serviços da vítima para uma “corrida” até o povoado Bem Te Vi município de Santo Antônio de Lisboa.

Esse é o oitavo assassinado registrado em Picos somente este ano, o segundo em menos de uma semana. No último sábado, 25, o mototaxista Ozano de Moura Carvalho foi morto com um golpe de faca na costela e depois empurrado em um barranco. O acusado fugiu em seguida montado em um cavalo.

Morte do taxista


Segundo as primeiras informações sobre o assassinato do taxista Raimundo Batata, ele fora contratado por um desconhecido para fazer uma “corrida” até o povoado Bem Te Vi. Na entrada da BR-020, armado de uma faca, o passageiro teria anunciado o assalto. Entretanto, Raimundo Batata reagiu, entrou em luta corporal com o bandido, mas acabou levando vários golpes.

Gravemente ferido, Raimundo Batata ainda conseguiu conduzir o seu carro por alguns metros, mas acabou falecendo. Antes, ele teria feito uma ligação telefônica para seus familiares. O crime chocou os colegas de trabalho e amigos do taxista.

O bandido fugiu sem levar o carro e ainda teria deixado uma mochila com sua bagagem dentro do automóvel. Esse detalhe poderá facilitar a sua identificação.

Violência


Esse foi o oitavo homicídio do ano registrado em Picos. Também foram assassinados no município picoense em 2015 o mototaxista Ozano de Moura Carvalho, 47 anos; o garçom Luís Sarmento Neto, de 42 anos; o gari José Flávio, que era mais conhecido como ‘Galego’; o desempregado, Diego Alves Barbosa, de 26 anos; o ex-presidiário Francisco José Feitosa, de 20 anos, que era mais conhecido como ‘Franzé’; a desempregada Janaína Maria da Silva, de 27 anos e o ex-presidiário, Paulo César de Lima, de 42 anos, vulgo ‘Paulo Fu’.
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