Ministério Público pedirá revisão de pena de Allisson Wattson
Segundo o pai de Camilla Abreu, Jean Carlos, a decisão de entrar com o recurso de revisão partiu do promotor Benigno Filho.
O promotor João Mendes Benigno Filho informou que vai entrar com um pedido de revisão da pena do ex-capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento, condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato da estudante Camilla Abreu.
Em entrevista ao Viagora, o pai da estudante, Jean Carlos, revelou que a decisão de entrar com o recurso de revisão partiu do Ministério Público do Piauí (MPPI). “É o Ministério Público, através do doutor Benigno, que está fazendo esse recurso”, informou.
- Foto: Luis Marcos/ ViagoraJean Abreu, Pai da Camilla Abreu
Jean também revelou que a família não ficou contente com a decisão da juíza Rita de Cássia da Silva e teme que ele possa ser solto em regime semiaberto em breve.
“Eu acho que daqui a dois ou três anos com certeza ele sai e deve viver a vida normalmente. Enquanto minha filha, essa sim está perdida, não tem recurso, habeas corpus nenhum para trazer ela de volta. E isso é muito triste saber que em alguns anos ele possa estar solto e nossa filha enterrada. Essa é a preocupação da família, essa revolta, mas o Ministério Público já recorreu e vamos ver no que vai dar.”, desabafa Jean.
Para o promotor, que atuou como parte da acusação de Allison, a pena deveria ser de no mínimo 30 anos e que em dois anos ele terá a possibilidade de cumprir a pena em regime semiaberto.
- Foto: DivulgaçãoAllisson e Camila
Relembre o caso
No dia 24 de setembro, Allisson Watson foi julgado e condenado a 17 anos, 7 meses e 21 dias de reclusão e mais 4 meses e 20 dias de detenção, pelo assassinato de Camilla Abreu em outubro de 2017.
A pena do acusado foi abatida para cerca de 13 anos, pois ele já estava preso preventivamente.
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