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João Vicente pode contribuir na reestruturação do PSDB, diz Edson Melo

O vereador falou nesta segunda-feira (24), sobre a possibilidade de ingresso do ex-senador João Vicente Claudino ao partido.

Nesta segunda-feira (24), o vereador Edson Melo (PSDB) afirmou que o ex-senador João Vicente Claudino já confirmou sua intenção de se filiar ao partido. O parlamentar também falou sobre a possibilidade de uma federação entre a sigla e o Podemos.

Segundo o vereador, João Vicente deve dialogar com autoridades importantes do PSDB nacional como o presidente da sigla, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati, para garantir uma definição.

Foto: Matheus Santos/ViagoraVereador Edson Melo
Vereador Edson Melo

“Nós tivemos uma conversa recente com o ex-senador João Vicente e ele confirmou o interesse de se filiar, mas antes de uma decisão final e de marcar a data da filiação ele acha por bem conversar com os prósperos do PSDB, a direção nacional, que é o atual governador Eduardo Leite, e o muito amigo dele Tasso Jereissati. Então estamos dependendo dessa agenda dele, mas ele confirmou o interesse de se filiar ao PSDB”, explica.

Questionado se o ingresso de João Vicente poderia contribuir para a reestruturação do PSDB, Edson Melo foi firme ao declarar que o ex-senador pode ajudar a ampliar a atuação do partido em Teresina e no interior do Estado. Além de pontuar que o empresário pode auxiliar na construção de chapas proporcionais.

“Muito, porque o ex-senador João Vicente é muito respeitado no meio político, tem muita credibilidade e é capaz de não só manter os filiados no partido, mas ampliar o partido tanto em Teresina quanto no interior do Estado, inclusive nós acreditamos que ele tem uma capacidade muito grande de formar chapas porque as próximas eleições são municipais, se a gente não tiver chapas de candidatos a vereador a tendencia dos partidos que não tiverem é desaparecer”, pontua.

O vereador ainda avaliou a possibilidade do PSDB integrar uma federação. Edson Melo destacou que este é um caminho natural para a sobrevivência dos partidos e criticou a grande quantidade de partidos existentes que, por vezes, não possuem ao menos uma identidade ideológica.

“As federações dos partidos são tendencias nacionais até porque nós não podemos continuar com mais de 30 partidos no Brasil. A tendência natural é de que essas federações façam com que nós nos encaminhamos para ter no máximo cinco, seis partidos que é natural em qualquer democracia. Essa história de 30 e tantos partidos faz até mal para o eleitor, confunde ele e torna os partidos políticos umas franquias, sem nenhuma conotação ideológica, nem de funcionamento, nem de agrupamento político, as pessoas as vezes vão para o partido pela facilidade de se eleger, mas o partido as vezes não tem sucesso e desaparecem. É natural que as federações prosperem agora todos as federações para se concretizarem tem os interesses dos estados, o partido tem um dono e o dono do partido que vai fazer parte da federação quer ser o comandante da federação, então isso é problema em todos os estados”, reforça.

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