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Bruna Marquezine declara tristeza por não poder divulgar Besouro Azul

A atriz falou em entrevista à Revista Quem sobre o movimento de estar apoiando a greve dos atores e roteiristas, a qual paralisou a indústria do audiovisual nos Estados Unidos.

Bruna Marquezine, de 28 anos, estrela do Filem Besouro Azul, que está em cartaz em todo o mundo, falou em entrevista àRevista Quemsobre o movimento de estar apoiando a greve dos atores e roteiristas, a qual paralisou a indústria do audiovisual nos Estados Unidos.

O Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG), está reivindicando que os membros tenham um acordo mais justo para os atores nos contratos de trabalho que desconsidera, muitas vezes, as comercializações por streaming. Eles também pedem regras específicas sobre o uso de inteligência artificial por produções.

Foto: Divulgação/InstagramBruna Marquezine
Bruna Marquezine

"Por conta da greve não posso falar sobre o filme [Besouro Azul] e isso parte o meu coração. Todos nós do elenco, equipe, direção, gostaríamos de estar divulgando este filme como ele merece. Como a gente sonhou e é muito triste não poder falar da representatividade, da importância, da oportunidade que a América Latina e o Brasil tem de se apropriar de um espaço que demoramos tanto tempo para ter nessa indústria, fora dos nossos países", disse Bruna.

Toda a divulgação ao redor do mundo sobre foi cancelada antes da estreia de Besouro Azul, os atores não podem associar suas imagens às produções dos estúdios durante a paralisação. “É muito sofrido, mas ao mesmo tempo é muito importante estar do lado certo da história e apoiar os atores. A greve é de extrema importância e urgente. Tudo que está sendo reivindicado tem essa urgência”, contou.

Marquezine disse que gostaria de estar com a agenda bloqueada para falar só do trabalho com veículos de imprensa de todos os países e recebendo fás em pré-estreias. “Mas os mesmo tempo temos que estar do lado certo da história. É frustrante a agenda de divulgação cair. Esse filme é muito maior que uma conquista pessoal”.

Bruna conta que a produção tem um significado maior do que um filme de super-herói. “Não é sobre me arrependendo de ser tão honesta, mas não é sobre o lucro, isso não importa para mim e sei que para todos os meus colegas de elenco. É sobre a mensagem que este filme tem que passar. Sobre se apropriar deste espaço que talvez para o brasileiro, essa narrativa não faça muito sentido, mas quando chegamos lá fora a primeira coisa que eles enxergam é: você é latino e colocado nessa categoria”, falou.

“Nos últimos anos, menos de 5% dos filmes foram protagonizados por latinos. E ter um filme protagonizado por latinos, o primeiro super-herói latino, uma história de origem com uma atriz brasileira protagonizando a história, é uma grande oportunidade para a gente passar uma mensagem para a indústria que vale a pena investir em nós”, lembrou a atriz.

A brasileira ainda lamentou: “É muito triste poder divulgar o filme como... É importante falar sobre representatividade, das mensagens que mandamos para a indústria, mas é triste não poder falar da nossa obra.”

Bruna Marquezine deseja que as reivindicações do maior mercado do mundo respingue no mercado nacional. “Que tudo que está sendo reivindicado afete a gente aqui, que o artista brasileiro se beneficie de tudo que está acontecendo fora, mas não tenho previsão”, finalizou.

Com informações da Revista Quem.

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