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PT não aceitará quebra de acordo entre Franzé e Fábio Novo, diz João de Deus

O presidente do diretório estadual afirmou que uma votação interna enfraqueceria a união dentro do partido.

O presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, João de Deus, afirmou que não aceitará uma quebra do acordo firmado entre Franzé Silva e Fábio Novo para escolha em consenso do nome que representará a sigla no pleito pela Prefeitura de Teresina. 

Nessa quinta-feira (24), Franzé demonstrou um desconforto com a atitude do colega de bancada e partido em relação a divulgação de uma pesquisa eleitoral realizada por um instituto que não estava acordado previamente. 

Foto: Bruna Sousa/ViagoraJoão de Deus
João de Deus

Entretanto, João de Deus enfatizou que a legenda não apoiará a desistência da resolutiva, principalmente porque uma votação acabaria causando uma desunião e enfraqueceria o debate interno.

“Não vamos aceitar quebra de acordo. Temos mostrado para todos eles, não só para os dois candidatos, mas também para a militância do PT, sobretudo para a torcida de cada um, porque não vale a pena a gente abandonar aquilo que a gente construiu até agora e ir para um vale tudo especialmente para hipótese de votação, porque ela acirra e as vezes extrapola. Termina prejudicando o partido na sua estratégia e consequentemente o candidato que for escolhido”, declarou.

Intriga da oposição

Para o presidente do diretório estadual, os partidos de oposição auxiliam em possíveis conflitos internos no PT, destacando que as lideranças da sigla estão comprometidas em evitar embates entre os pré-candidatos.   

“Esse processo vai se afunilando e à medida que vai se afunilando muita gente vai jogando lenha na fogueira, para jogar um contra o outro. Eu acredito que até tenha gente da oposição fomentando isso, e torcendo por essa briga no PT. O nosso esforço enquanto partido, do nosso governador, do ministro Wellington, da ex-governadora Regina, e o próprio presidente do Diretório Municipal é evitar que a gente vá para um acirramento, que a gente estabeleça os critérios de forma muito clara, e a partir daí definir o candidato, de tal forma que aquele que não for o escolhido possa se sentir à vontade no compromisso de ajudar no processo eleitoral daquele que for escolhido”, afirmou.

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