Paulo Martins se defende de acusações da Operação Topique
O ex-prefeito de Campo Maior está disposto a abrir mão do seu sigilo bancário e fiscal para esclarecimentos dos fatos.
O ex-prefeito de Campo Maior, Paulo Martins, teve seu nome citado na Operação Topique, que investiga um esquema de fraudes em licitações no transporte escolar em prefeituras do interior e na Secretaria de Educação do Piauí (Seduc). Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (29), ele disse que abre mão do seu sigilo bancário e fiscal para esclarecimentos dos fatos e que tem fé que a justiça será feita.
- Foto: Gp1Ex-prefeito de Campo Maior, Paulo Martins.
Sobre a Locar Transportes, apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como a empresa que mais faturou com os contratos, Paulo Martins diz que a contratação foi feita assim que assumiu o município, época que, segundo ele, o transporte escolar era ineficiente. O ex-prefeito informa que a Locar foi contratada por preços inferiores aos praticados em Teresina.
“O contrato durou cerca de um ano e meio, e foi cancelado logo após o fim da sua vigência. Tal serviço passou a ser prestado por pequenos empreendedores, selecionados através de licitação, e devidamente capacitados pelo Sebrae”, explica.
Paulo Martins também argumentou que suas contas desse período em que o contrato aconteceu foram aprovadas pelos órgãos de controle e que deixou de manter qualquer ligação com a Locar assim que deixou o comando do município, em 2016.
Confira a nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Assumi o município de Campo Maior em 13/02/2011 onde exerci o cargo de Prefeito até 09/08/2012, data na qual foi anulada a eleição suplementar para a volta do prefeito itinerante. Na eleição seguinte fomos eleitos novamente e respondemos pelo município no período de 2013 a 2016. Encontramos uma máquina totalmente sucateada, salários atrasados, cidade abandonada e transporte escolar ineficiente. De início foi aberta uma licitação para contratar diversos serviços, inclusive no tocante à contratação de transporte escolar, cuja empresa vencedora (Locar) prestou serviços, cujos preços cobrados pela empresa eram inferiores aos praticados em Teresina (vide Pregão 001/2013/Semec).
O contrato durou cerca de um ano e meio, e foi cancelado logo após o fim da sua vigência. Tal serviço passou a ser prestado por pequenos empreendedores, selecionados através de licitação, e devidamente capacitados pelo Sebrae.
Tenho muita tranquilidade para afirmar que sempre conduzi meus atos de forma honesta e transparente, tanto é que minhas contas desse período, em que aconteceu o contrato, já foram aprovadas pelos órgãos de controle.
Após encerrar o mandato em 2016, seja como cidadão ou como gestor estadual, não mantive qualquer vínculo contratual com a referida empresa. Isso só aconteceu no pleito de 2018, quando houve a contratação de dois veículos, cujos pagamentos foram declarados na prestação de contas já entregues à Justiça Eleitoral, devidamente aprovadas.
Tenho consciência que o gestor público, assim como todo servidor, cumpre a honrosa missão de servir à sociedade, por isso nunca deixei de colaborar com os órgãos de fiscalização e controle. Assim, coloco-me à disposição do Ministério Público e da Justiça para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos, inclusive, abro mão de meu sigilo bancário e fiscal e tenho fé que ao final se fará Justiça.
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