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"Vou cuidar dos recursos públicos com zelo", diz Rejane Dias sobre TCE

A nova conselheira do Tribunal de Contas do Piauí também afirmou que é muito importante que mais mulheres ocupem locais de poder.

O deputada federal Rejane Dias (PT), falou nesta terça-feira (10), em entrevista a imprensa falou a respeito da sua aprovação na Assembleia Legislativa do Piauí, para a vaga de conselheira do Tribunal de Contas do Piauí(TCE-PI).

A parlamentar afirmou que no Tribunal de Contas cuidará dos recursos públicos com muito cuidado, Rejane Dias também afirmou que é muito importante que mais mulheres ocupem locais de poder.

Foto: Bruna Sousa/ViagoraRejane Dias
Rejane Dias

“Vou cuidar dos recursos públicos com muito zelo, com muito cuidado. Nós temos um Tribunal de Contas que é referência para o Brasil, eu acredito que o ingresso de mais uma mulher no Tribunal de Contas que puder não ser o único do Brasil, a compor um quadro maior de mulheres do que homens entre os conselheiros, acho isso muito interessante, muito importante que as mulheres ocupem mais espaços de poder, e dizer que para mim é uma honra muito grande poder compor um seleto grupo de auditores, de conselheiros e dizer que eu vou estudar muito, muito mesmo para poder fazer o melhor trabalho possível”, disse.

A deputada federal aproveitou para agradecer o governador Rafael Fonteles (PT), pela indicação ao cargo, ela também agradeceu a família pelo apoio prestado a ela.

“ Só tenho a agradecer ao nosso governador Rafael Fonteles, a indicação foi do governador, por unanimidade meu nome foi aprovado, tanto na CCJ como também no plenário da casa, agradecer a Deus, agradecer sempre a Deus, agradecer também a minha família que me deu todo o apoio, a esta casa, aos parlamentares, só agradecimento, dizer que eu estou muito animada, muito entusiasmada com essa nova missão”, agradeceu.

Rejane Dias afirmou que não imaginava que o convite para ser conselheira fosse feita a ela, e comenta que ficar próximo a família foi algo que pesou para que ela aceitasse.

“Não imaginava que esse convite fosse feito a mim, eu fui candidata a deputada federal, claro com a intenção é de ir para um mandato, de fazer um trabalho cada vez mais propositivo, com mais experiência até, mas veio essa oportunidade de poder ir para o Tribunal de Contas, para a Corte de Contas do Estado do Piauí, e pesou também o lado familiar, o lado de mãe, eu tenho uma filha com deficiência que requer agora muitos cuidados, ela já tem 25 anos e precisa da mãe mais perto, mas conciliar o trabalho perto da família com certeza teve um peso muito grande”, afirmou.

A parlamentar também comentou que mesmo ficando no Tribunal de Contas ao invés de assumir o mandato em Brasília, ainda pode exercer um papel que garanta o cumprimento das políticas públicas para a população piauiense.

“Queria muito que as pessoas que confiaram na deputada Rejane, que deram seu voto, possam entender, e ao mesmo tempo lá tem como a gente continuar fazendo trabalho, cada secretaria tem seu planejamento estratégico, tem metas para cumprir, então não estamos lá só para julgar contas, mas também para fiscalizar o cumprimento dessas metas, então é isso que eu vou fazer para que as políticas públicas e atenção aqueles que mais precisam possam acontecer”, disse.

Questionada se sua bagagem na política vai ajudar como conselheira do tribunal de Contas do Piauí, Rejane Dias afirma que será um conhecimento positivo para o cargo. A parlamentar afirma também, que o TCE-PI poderia ter uma atuação mais pedagógica, capacitando gestores e suas equipes a gerir corretamente os recursos públicos.

“Sim, com certeza. Eu vi muito essa preocupação também dos parlamentares, que hoje eu já percebo isso no Tribunal de Contas, que não seja só punitivo, mas que ele possa ser também pedagógico, ou seja, capacitar também os secretários, capacitar os prefeitos, as suas equipes. Muitas vezes um prefeito é eleito e assume uma equipe nova que não tem experiência na administração pública, então é preciso capacitar e treinar para que não haja desvio de finalidade dos recursos públicos, muitas vezes não é por questão de dolo, é falta mesmo de conhecimento, agora, tem casos que sim, eu quero muito trabalhar nessa linha que eu acho que é a linha que o próprio tribunal já vem trabalhando, ou seja a prevenção”, explicou.

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