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PF deflagra operação Glasnost no Piauí e mais 13 estados

As pessoas que foram investigadas faziam e guardavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até bebês sendo abusados.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (25) a 2ª Fase da Operação Glasnost, que combate a exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet. Mandados judiciais estão sendo cumpridos no Piauí e mais 13 estados.

De acordo com a nota divulgada pela PF, cerca de de 350 policiais federais estão cumprindo 72 mandados de busca e apreensão, 3 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de condução coercitiva, em 51 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. 

A primeira fase da operação Glasnost foi deflagrada em novembro de 2013, quando foram cumpridos 80 mandados de busca e prisão e realizadas 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Nessa fase foram identificados e presos diversos abusadores sexuais e vítimas, com idades entre 5 e 9 anos foram resgatadas.

  • Foto: DivulgaçãoPolícia Federal no PiauíPolícia Federal no Piauí

“A investigação teve como base o monitoramento de um site russo, utilizado como uma espécie de ponto de encontro de pedófilos do mundo todo, e resultou na identificação de centenas de usuários, brasileiros e estrangeiros, que compartilhavam pornografia infantil na internet, bem como de diversos abusadores sexuais e produtores de pornografia infantil, tendo sido identificadas, ainda, diversas crianças vítimas de abuso”, diz a nota.

As pessoas que foram investigadas faziam e guardavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até mesmo de bebês com poucos meses de vida, na maioria das vezes sendo abusados sexualmente por adultos. Essas imagens eram enviadas para contatos no Brasil e no exterior. 

O nome da operação “Glasnost” é uma referência ao termo russo que significa transparência. A palavra foi escolhida porque a maior parte dos investigados utilizava servidores russos para a divulgação de imagens e para realizar contatos com outros pedófilos ao redor do mundo. 

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