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Secretário de Saúde diz que Hospital na Pedra Mole deverá passar por mudança mas não vai fechar

A Fundação Padre Antônio Dante Civiero (Funaci), entidade responsável pelo hospital, aprovou a reforma que será sustentada pelo Ministério da Saúde e Hospital Samaritano, de São Paulo

Uma comissão de vereadores participou, na manhã desta última quinta-feira (31), no Salão Nobre da Câmara Municipal de Teresina, de uma reunião com o secretário municipal de Saúde, Noé Fortes, para tratar da situação do hospital São Carlos Borromeu, no bairro Pedra Mole, zona Leste da capital. Na pauta, as mudanças na modalidade de atendimento na Unidade de Saúde e os benefícios que traria à população.

Imagem: ReproduçãoReunião com vereadores(Imagem:Reprodução)Reunião com vereadores

Estiveram presentes os vereadores Rodrigo Martins (PSB), que é presidente da CMT, o líder do prefeito na casa, José Ferreira (PSD), e a vereadora Teresa Britto (PV). O encontro foi motivado pela procura de lideranças comunitárias da região que temem o fechamento do hospital.

Noé Fortes explicou aos parlamentares municipais que a Prefeitura não fechará a unidade de saúde. “É necessário apenas a mudança da modalidade de atendimento por uma normatização do Ministério da Saúde", esclareceu. Segundo ele, o hospital continuaria a ter os serviços ambulatoriais, mas os serviços de urgência passariam a funcionar em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a ser construída na região.

O presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Rodrigo Martins, destaca a importância da discussão: “É nosso dever discutir a situação desse hospital que é imprescindível para a população da Pedra Mole e redondezas. Sabemos que a Secretaria Municipal de Saúde está aberta às discussões e buscará adequar o São Carlos Borromeu às normas do Ministério da Saúde, bem como atender melhor a população daquela área”, finalizou.

A intenção é implantar no local o Projeto de Rede de Cuidados Continuados Integrados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a iniciativa, pessoas que têm doenças crônicas ou que se recuperam de cirurgias poderiam receber atendimento na unidade, próximo da família, sem necessidade de transferência para hospitais de grande porte. A experiência já foi testada em estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
 
Reforma
A Fundação Padre Antônio Dante Civiero (Funaci), entidade responsável pelo hospital, aprovou a reforma que será sustentada pelo Ministério da Saúde e Hospital Samaritano, de São Paulo.

A obra terá início em 2014, porém sem a necessidade de fechamento da unidade, que também não deixará de atender nos serviços de urgência e emergência.
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