Houve cortes em áreas estratégicas, diz Francisco Limma sobre Orçamento
O deputado explicou que a aprovação de uma PEC com celeridade foi uma medida estratégica para influenciar o resultado eleitoral.
O deputado estadual Francisco Limma (PT) falou sobre o Orçamento Geral da União previsto para 2023 que o novo presidente eleito Lula (PT) herdará em sua gestão. O parlamentar definiu como “autoritário” os cortes realizados pelo Governo Federal.
Em entrevista ao Viagora, o deputado explicou que a aprovação de uma PEC com celeridade foi uma medida estratégica para influenciar o resultado eleitoral.
“Então, essa medida autoritária tomada pelo Presidente da República de cortar, de aprovar uma PEC às pressas apenas para influenciar no resultado eleitoral trouxe transtorno para os estados e municípios, ou seja, redução nas receitas aqui no Piauí”, afirma.
Em relação a situação do Piauí neste bolo orçamentário, Francisco Limma explica que há previsão de perda de mais de um R$ 1 bilhão. O parlamentar pontuou ainda que os municípios também devem ser impactados pelo corte no orçamento previsto para o ano que vem.
“Há uma estimativa de que o Piauí vai perder em torno de um bilhão e duzentos a um bilhão e meio por ano, isso representa corte no orçamento das áreas estratégicas, como saúde, educação, assistência social e uma redução na capacidade de investimento dos estados e municípios, porque ela não impacto só o estado”, ressalta.
Na última quinta-feira (03), a equipe de transição de Lula, coordenada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, se reuniu com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI) em Brasília.
Um novo encontro será realizado nesta próxima terça-feira (08), em que a equipe apresentará uma minuta da PEC Emergencial que conterá as prioridades e o custo que deve ser excluído do Teto de Gastos.
O deputado reconheceu que o presidente eleito Lula terá dificuldades com um financeiro apertado para cumprir promessas que fez durante a campanha, mas afirmou que a nova gestão proporcionará uma melhoria na economia.
“Isso é lamentável, isso demonstra que gerenciar um país na complexidade do Brasil não pode ser feito isso de forma autoritária, por isso que o presidente foi derrotado. Então ele não ouviu e agora o impacto negativo vem sob áreas estratégicas como saúde, educação, segurança, assistência social. No momento em que o Brasil precisa de mais investimento, mas eu acho que vai ter esse aperto agora em 2023, mas creio que a economia com a confiança no novo presidente eleito, nos novos governadores, vai reagir em 2023 que vai compensar esse prejuízo, é isso que eu acredito”, pontua.
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