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Hemopi promove cadastro para doadores de medula óssea no Piauí

Segundo o Governo do Piauí, nos dias 14 e 15 de setembro, o Hemopi realizará cadastro de novos doadores nos municípios de Barras, Esperantina, Cabeceiras e Boa Hora.

Uma campanha de doação de medula óssea será realizada pela Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) nos dias 14 e 15 de setembro, nos municípios de Barras, Esperantina, Cabeceiras e Boa Hora. Será disponibilizado um cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – Redome para que doadores possam demonstrar interesse.

O Dia Mundial do Doador Voluntário de Medula óssea é celebrado nesta semana, em 17 de setembro, e o Hemopi pretende conscientizar a população acerca da doação de órgãos, além de localizar pessoas interessadas em fazer este ato de solidariedade que salva vidas.

Foto: Divulgação/ HemopiHemopi realiza cadastro para doadores de medula óssea.
Hemopi realiza cadastro para doadores de medula óssea.

O supervisor do Redome, Vinício Marques destacou que a chance de encontrar uma medula compatível é de 1 para 100 mil habitantes, por isso a importância de possuir um banco de doadores diversificado.

“Estamos em busca de novos doadores e com fenótipos que possam aumentar a diversidade dos cadastros no Redome. Quanto mais diverso for o banco de doadores voluntários, mais chances os pacientes que estão na fila de espera por um transplante tem de encontrar um doador compatível”, explicou.

De acordo com o Governo do Piauí, o registro nacional já conta com 5.656.183 doadores cadastrados e o país possuí 650 pacientes na fila de espera por um transplante. Em relação ao contexto regional, no Piauí há 97.104 doadores de medula óssea cadastrados no Redome.

Para se tornar um doador

O transplante por muitas vezes é a principal esperança de um paciente que enfrenta doenças como leucemia, para se cadastrar no Redome e se tornar um doador de medulo óssea é preciso ter entre 18 e 35 anos de idade, este permanece no cadastro até 60 anos e pode fazer a doação até esta idade.

Em um hemocentro mais próxima, seja em Teresina, Parnaíba, Floriano e Picos, é possível fazer o cadastro apresentando um documento oficial com foto, posteriormente é necessário preencher uma ficha com dados pessoais e coletar uma amostra de sangue para o exame de tipagem HLA.

“É através dessa amostra que as informações genéticas são inseridas no Redome e passam a ser cruzadas com as informações dos pacientes que estão na fila de espera”, reforça Vinício Marques.

Vale ressaltar que dentre os requisitos para se enquadrar em um doador estão: ter um bom estado feral de saúde e não possuir doença impeditiva, como câncer, HIV/AIDS e Hepatite. Para conferir as demais enfermidades clique aqui.

Demonstrar interesse em ser um doador é somente o primeiro passo de um longo processo, pois é preciso haver também a compatibilidade, de acordo com o supervisor.

“Por isso, reforçamos a importância de se cadastrar como doador. Para os que já são cadastrados, é necessário manter os dados sempre atualizados para que, caso haja compatibilidade, o doador possa ser encontrado de forma rápida e eficaz para dar prosseguimento às outras etapas que podem anteceder o transplante efetivo. O cadastro é uma responsabilidade dos hemocentros de todo o Brasil e o Hemopi pretende com essas campanhas nos municípios cumprir a sua meta anual estabelecida pelo Ministério da Saúde que é de 2.363 novos cadastros”, explica o supervisor.

Segundo levantamento do Hemopi, já foram cadastrados 939 novos doadores de medula óssea no estado, entre 01 de janeiro e 10 de setembro. O hemocentro irá promover estas ações em mais cidades do interior do Piauí.

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