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Programa reduz fila de espera por cirurgias em 60% no Piauí

De acordo com a Sesapi, o programa Linha de Cuidado ao Trauma visa diminuir a morbimortalidade causada por traumas decorrentes de acidentes.

O programa Linha de Cuidado ao Trauma, adotado em outubro de 2023 pela Rede de Urgências e Emergências (RUE) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), já reduziu em 60% o número de pacientes na fila de regulação.

De acordo com a Sesapi, o programa visa diminuir a morbimortalidade causada por traumas decorrentes de acidentes, introduzindo ações preventivas e de tratamento em diferentes regiões do estado. Entre as medidas implementadas estão o início de atendimentos e cirurgias ortopédicas no município de Bom Jesus, cirurgias de trauma mais complexas em Oeiras, aumento do número de procedimentos ortopédicos em São Raimundo Nonato, Barras, Campo Maior e Parnaíba, além de cirurgias de fraturas de fêmur nos hospitais de Picos, Piripiri e Oeiras.

Foto: ascomPrograma Linha de Cuidado ao Trauma reduz fila de espera em 60% no Piauí
Programa Linha de Cuidado ao Trauma reduz fila de espera em 60% no Piauí

O coordenador do programa, Samuel Martins, explicou que a duração da fila era de 30 dias, só então os pacientes eram transferidos para Teresina, a fim de tratar essas fraturas. Porém, através das ações da Linha de Cuidado ao Trauma, houve um aumento no número de cirurgias realizadas em cada hospital, além de uma maior complexidade desses procedimentos, evitando transferências desnecessárias. 

“Desde janeiro de 2024, mais de 1.155 pacientes já foram operados dentro do programa, representando um aumento de mais de 34% em comparação com o mesmo período de 2023. Isso significa que os pacientes estão sendo atendidos mais perto de suas famílias, reduzindo deslocamentos e, consequentemente, melhorando a qualidade do tratamento e diminuindo os custos para o estado”, enfatizou.

A Sesapi pontuou que a redução na quantidade de pacientes aguardando por cirurgias ortopédicas na fila de regulação também é mais um ponto positivo. Com o aumento da complexidade desses procedimentos nos hospitais do interior, como São Raimundo, Oeiras, Floriano e Piripiri, os pacientes têm sido operados em um tempo significativamente menor, entre 5 e 7 dias, em comparação com os 20 a 30 dias anteriores. Isso resulta em menos pacientes sendo encaminhados para Teresina e uma recuperação mais rápida e segura.

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