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CNC aponta que endividamento das famílias é de 77,3% em junho

Segundo os dados da pesquisa, a inadimplência também apresentou queda, com retratação de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%.

Nesta quinta-feira (07), a Conferência Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgou dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que apontam queda de 0,1% ponto percentual em relação a maio, de famílias com dívidas a vencer, baixou para 77,3% em junho.

Após a alta recorde registrada no mês de abril que ficou em 77,7%, está é a segunda queda seguida no endividamento, segundo a CNC.

Conforme a Conferência, as dívidas no cartão de crédito são as maiores fatias do endividamento, com 86,6% de famílias se referindo a esse tipo de dívida. Os carnês logo em seguida, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9% em junho do ano passado.

José Roberto Tadros, presidente da CNC, afirma que a queda nas dívidas representa a melhora no mercado de trabalho. 

Inadimplência

Segundo os dados da pesquisa, a inadimplência também apresentou queda, com retratação de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%. Sendo esta, a primeira queda desde setembro do ano passado. Famílias que afirmaram não ter condições de pagar as contas atrasadas, a mesma queda foi verificada com 10,6%.

De acordo com Izis Ferreira, que realizou a pesquisa, destaca que a melhora no mercado de trabalho não reflete no rendimento, pois estão sendo absorvidos trabalhadores com menor nível de escolaridade e o rendimento médio está achatada pela inflação elevada. “Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”, destacou.

Conforme a pesquisa, dois recortes por faixas de renda apresentaram leve queda na proporção de pessoas com dívidas. A redução entre famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, foi de 0,2% ponto percentual, para 74,2%, enquanto a parcela com ganhos até dez salários mínimos caiu 0,1 para 78,2%.

Com informações Agência Brasil

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