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Abrigos fazem trabalho de conscientização com os venezuelanos

Além das palestras, vários materiais explicativos foram espalhados pelos abrigos da capital para reforçar as informações.

Os técnicos da Fundação Cajuína estão fazendo trabalho de conscientização em abrigos com venezuelanos na capital. A equipe realizou uma série de atividades para explicar sobre o trabalho de prevenção devido à pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.

  • Foto: DivulgaçãoVenezuelanos recebendo orientaçõesVenezuelanos recebendo orientações

Nos últimos dias, os profissionais estiveram nos espaços colocando cartazes com ilustrações na língua original da etnia “Warao” e ministraram palestras explicando sobre a pandemia e as medidas tomadas pelo município. As equipes contaram com o apoio da Antropóloga Lilia Gabriela Castelo Branco e do professor venezuelano, Yovini Eulálio, que é morador de um dos abrigos.

“Cada abrigo tem uma equipe específica que faz o monitoramento diário das atividades que necessitam ser desenvolvidas dentro dos espaços. Estamos fornecendo toda a estrutura necessária para que seja feita da melhor forma possível e consiga fazer esse trabalho de prevenção com os venezuelanos”, disse a gerente de Proteção Social Básica (GPSB) da Secretaria Municipal de Cidadania, Mayra Veloso.

Além das palestras, vários materiais explicativos foram espalhados pelos abrigos para reforçar as informações, as crianças receberam alguns brinquedos educativos para manter as atividades lúdicas dentro dos espaços.

“Explicamos a proibição na entrada de pessoas que não foram chamadas pela coordenação dos abrigos e de maneira bem interativa sobre como se deve manter as mãos higienizadas, porque alguns deles ainda saem para comprar algum produto nos estabelecimentos comerciais da região. A equipe também conversou com eles sobre a necessidade de uma ajuda médica emergencial, caso algum sintoma seja constatado dentro do abrigo. Apesar da resistência inicial, eles acolheram todas as informações, perceberam a gravidade da pandemia e demonstraram cooperação”, explicou Ana Luiza Martins, coordenadora do Abrigo do CSU no bairro Buenos Aires.

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