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Anvisa avalia importar antiviral dos EUA para tratar a Covid-19

O medicamento antiviral Remdesivir foi liberado pelo governo dos Estados Unidos para tratar pacientes com a forma grave da doença causada pelo coronavírus.

Nesta segunda-feira, 4 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que está em contato com a empresa estadunidense Gilead, responsável pela fabricação do Remdesivir, para acompanhar a evolução dos estudos do medicamento para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Na última sexta-feira (1º), a Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos EUA responsável pela liberação do uso de medicamentos, autorizou o uso do Remdesivir para tratamento da infecção em pacientes em estado grave. Nos próximos dias, a Anvisa fará reunião com a fabricante para verificar o interesse e a viabilidade do fornecimento do medicamento no Brasil.

De acordo com a Anvisa, a Gilead tem vários estudos clínicos em andamento para o Remdesivir, com dados iniciais esperados nas próximas semanas. “Caso o benefício do medicamento se comprove, a Anvisa possui mecanismos, como anuência de uso em programa assistencial e priorização de registro, para garantir o acesso célere do medicamento à população”, informou a agência em comunicado à imprensa.

A Anvisa informou ainda que o Remdesivir não possui pedido de registro no Brasil. Até o momento, também não houve solicitação de anuência em pesquisa clínica com o medicamento, que teve o uso clínico autorizado nos Estados Unidos.

“Ressaltamos que somente as pesquisas clínicas que tem a finalidade de subsidiar o registro ou alteração de registro, como a inclusão de uma nova indicação terapêutica em bula, por exemplo, estão no escopo de atuação da Anvisa”, declarou o órgão.

Outras pesquisas, como as pesquisas científicas ou acadêmicas, com outras finalidades requerem somente a aprovação pela instância ética (Comissão Nacional de Ética-Conep e as Comissões de Ética - CEPs Locais).

Até o momento não houve nenhuma solicitação de autorização de uso do medicamento por meio de Programas Assistenciais (Uso Compassivo e Acesso Expandido), segundo a Anvisa.

Com informações da Agência Brasil.

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