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Após reabertura, Polo Cerâmico do Poti Velho tem aumento nas vendas

Segundo o vice-presidente da Associação dos Artesãos, com a reabertura das lojas no Polo Cerâmico, as vendas aumentaram nesse fim de ano.

O comércio de bens não essenciais foi um dos mais prejudicados com as medidas para evitar a programação da Covid-19 em Teresina, como é caso do Polo Cerâmico, ponto turístico da capital localizado no bairro Poti Velho, na zona Norte da cidade.

Com o fechamento do comércio, no início do ano, muitos artesões conseguiram se manter com a ajuda de benefícios como a aposentadoria e o auxílio emergencial, já que as vendas caíram consideravelmente, como é o caso de Antônia Chaves, que faz parte de uma cooperativa composta por mais de 30 artesões.

“Aquele período que tava fechado, eu consegui me manter até porque eu tenho uma renda de aposentadoria. Se não tivesse, eu teria passado como muitos que passaram por dificuldades, a não ser o auxílio que veio. A gente agradece muito a esse auxílio que veio porque a situação seria pior ainda, pra muitos. Eu tentei me manter com essa minha renda e graças à Deus deu certo”, comenta a artesã.   

No mês de maio, quando a Prefeitura de Teresina decretou as medidas de isolamento e fechamento do comércio, devido a pandemia da Covid-19, os artesãos relataram que estavam com dificuldades nas vendas, já que as lojas estavam fechadas. Agora, quase oito meses depois, o cenário é diferente.

Segundo o vice-presidente da Associação dos Artesãos, Jimmy Presley, com a reabertura das lojas no Polo Cerâmico, as vendas aumentaram, e para ele, as vendas nesse fim de ano superaram as de anos anteriores.

“Depois que o comercio abriu as vendas alavancaram, nem se compara com o tempo que tava fechado, nós não tínhamos renda nenhuma, que a gente só vive de artesanato aqui no Polo Cerâmico. Nesse fim de ano nós vendemos melhor que o ano passado, depois que as pessoas voltaram” afirma o artesão.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraPólo Cerâmico do Poty VelhoPolo Cerâmico do Poti Velho

Com a pandemia, e a impossibilidade de ir até as lojas, alguns artesões viram nas redes sociais uma forma de driblar a baixa nas vendas e continuar com a comercialização das peças. O artesão Antônio Carlos comenta que com as vendas pela internet conseguiu se manter durante o período de isolamento, e que com a visibilidade das peças, tem encomendas até o mês de março.

“A minha demanda maior é sobre encomenda, então por esse motivo eu não tive nenhum problema. Eu tenho encomendas até março pra entregar. Tá surgindo novas encomendas, eu já estou agendando novas encomendas, exatamente por ter procurado trabalhar com redes sociais, como Instagram, isso me possibilitou uma visibilidade grande do meu produto e assim ter uma rotatividade boa”, explica.

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