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Audiência no MP discute a qualidade do serviço da TIM em Cocal

Durante a audiência, foram registrados inúmeros relatos negativos sobre a qualidade da operadora no município.

O Ministério Público do Piauí, através da Promotoria de Justiça de Cocal, que tem como titular o Promotor Túlio Mendes, realizou uma audiência pública para tratar da má qualidade do serviço da operadora TIM no município.

Durante a audiência, foram registrados inúmeros relatos negativos sobre a qualidade da operadora no município. Segundo os moradores presentes, as ligações realizadas são constantemente interrompidas, com distorções na voz e as reclamações já foram registradas através de um abaixo assinado.

O Promotor Túlio Mendes ressaltou que os problemas se estendem há mais de um ano e solicitou que a empresa assuma compromissos, com definição de prazos para atendimento do pleito. Frisou ainda que a Tim e qualquer prestador do serviço deve demonstrar eficiência, priorizando a segurança e, no caso, a empresa não está investindo nisso. Finalizou afirmando que o consumidor não poderá ser responsabilizado por tal deficiência.

Outros relatos demonstraram que a insatisfação com o serviço da Tim na cidade é comum a todos. Segundo o Coordenador do Samu, os atendimentos estão sendo prejudicados porque há reclamação dos usuários quanto à demora em se atender a alguma ocorrência pelo 192.

O representante da Tim informou que a operadora faz um estudo de demanda para aprimorar e fazer ajustes na região e que está sendo realizado um estudo na cidade e estes são evolutivos e acompanham a demanda local.

O orgão ministerial decidiu que a empresa deve, no prazo de 90 dias, adotar solução para os problemas reclamados e que informe à Promotoria e a ANATEL, a cada 30 dias, sobre o andamento dos serviços na cidade. Quanto a interferência da falta de energia nos serviços prestados pela operadora, foi requisitado que a TIM apresente, no mesmo prazo de 90 dias, soluções para atendimento desta demanda de forma que o serviço de telefonia não seja interrompido durante o período mínimo de 8 horas.

Na audiência estiveram presentes, o coordenador do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON), Promotor Nivaldo Ribeiro, além de representantes da TIM, ANATEL, OAB, dentre outros.

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