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Covid-19: Piauí tem 80 pacientes na fila de espera por leitos de UTI

O superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Alderico Tavares, afirma que mesmo com a redução, a ocupação dos leitos no estado, ainda é superior a 90%.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) divulgou dados que apontam uma redução de quase 50% no número de pacientes em fila de espera por leitos de UTI e leitos clínicos nos últimos sete dias no Piauí.

Segundo a Sesapi, no dia 3 de abril, eram 139 pacientes na fila de espera, já no dia 9, esse número caiu para 80 pessoas. Em relação aos leitos clínicos, a fila era de 41 pacientes à espera de vaga. Dia 9 de abril, o número chegou a 21 pacientes.

  • Foto: Divulgação/Governo do PiauíLeitos de unidade de terapia intensiva (UTI).Leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).

Para a coordenadora da Central de Regulação da Sesapi, Luciane Formiga, essa redução é tranquilizadora, mas não pode ser comemorada porque ainda existem muitos pacientes em fila.

“Vivemos um momento de estabilidade que é um reflexo das medidas restritivas, mas ainda não podemos relaxar, porque existem muitos pacientes na fila”, explicou.

De acordo com o Governo do Piauí, novos leitos serão abertos nas regiões de maior incidência da doença, mas é importante a ajuda da população, obedecendo as regras.

O superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Alderico Tavares, afirma que mesmo com a redução, a ocupação dos leitos no estado, ainda é superior a 90%.

“Mesmo com a redução das filas de UTI, a ocupação de leitos no Estado ainda é superior a 90%, o que não permite uma maior flexibilização por enquanto. Com as medidas restritivas e a vacinação, vamos conseguir reduzir os números, que ainda estão altos no Piauí”, ressaltou.

O governador Wellington Dias diz que a redução é um bom sinal, mas que a luta contra o vírus ainda deve persistir.

“Essa redução na fila é um sinal de que as medidas de contenção no estado estão fazendo efeito, mas também mostra que ainda estamos longe de um cenário seguro”, disse.

Wellington destaca ainda que é necessário a colaboração de toda a população para que a transmissibilidade seja controlada. “Além das medidas que estamos adotando, precisamos que cada um adote as medidas de higiene, uso de máscaras e distanciamento. A vacina é a solução definitiva e, enquanto ela não chega em quantidade suficiente, temos que tomar todos os cuidados”, enfatizou.

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