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Covid: Gestantes e puérperas podem fazer intercambialidade de vacinas

Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres desse grupo que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca, podem tomar a segunda dose das vacinas Pfizer e Sinovac.

A Câmara Técnica do Ministério da Saúde aprovou a intercambialidade de doses de vacinas contra Covid-19 para gestantes e mulheres no puerpério (até 45 dias pós-parto), que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, devendo ser ofertada a elas, preferencialmente, as vacinas da Pfizer/BioNTech e Sinovac/Butantan.

Segundo o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, o MS informou que as vacinas não são intercambiáveis, mas abriu uma exceção para esse grupo que recebeu a primeira dose da AstraZeneca.

  • Foto: Luis Marcos/ ViagoraVacina astrazenecaVacina contra Covid-19.

“O ministério destacou que as vacinas da Covid-19 não são intercambiáveis para todos os públicos, no entanto, abre uma exceção às mulheres que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz e que estejam gestantes ou no puerpériono momento de receber a segunda dose da vacina”, explicou.

De acordo com o superintendente, com a decisão, as mulheres piauienses, que se enquadram na situação, podem procurar os postos de saúde e solicitar a intercambialidade de sua segunda dose.

“Segundo o documento, as mulheres que receberem vacina no esquema de intercambialidade deverão ser orientadas a respeito das limitações referentes aos dados existentes e do perfil de risco benefício. Por isso é importante que essas mulheres conversem com seus médicos antes de tomarem os seus imunizantes neste esquema”, disse Herlon Guimarães.

O secretário de Saúde do Piauí, Florentino Neto comemora a decisão e destaca que essa é mais uma conquista, que vai garantir maior proteção para as gestantes e puérperas.

“Para nós, isto representa uma conquista. É uma forma de garantirmos proteção a todas às gestantes e puérperas. Na decisão foi considerado estudos com indicativos de respostas seguros - referente à intercambialidade de vacina contra o coronavírus. Essa decisão nos ajudará a aumentar ainda mais o leque de pessoas que serão imunizadas”, destacou.

Conforme o Ministério da Saúde, a intercambialidade de vacinas já é uma prática no Plano Nacional de Imunizações, mas com relação à Covid-19 ainda não é recomendada para todo o público. Situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país, poderá ser administrada uma imunizante de outro fabricante.

Herlon Guimarães ressalta ainda que esse grupo de mulheres tem mais riscos de contrair formas graves da doença e por isso, o MS aprovou a intercambialidade das vacinas.

“A gestante e a puérpera estão em um grupo que tem mais risco de ter formas graves da Covid-19, por isso, a Câmara Técnica do Ministério da Saúde aprovou essa intercambialidade de vacinas exclusivamente para esse público. É importante deixar isso muito claro”, ressaltou.

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