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Covid: Lojistas da Central de Artesanato reclamam de vendas baixas

A Central de Artesanato Mestre Dezinho que integra o complexo cultural do centro de Teresina abriga atualmente, vinte e cinco lojas de produtos artesanais.

  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 1 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 2 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 3 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 4 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 5 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
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  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 7 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
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  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 9 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 10 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Central de Artesanato (Teresina) 11 / 14 Central de Artesanato (Teresina)
  • Luis Marcos/ Viagora Maria da Siva, Vendedora 12 / 14 Maria da Siva, Vendedora
  • Luis Marcos/ Viagora Francisca Barbosa, Vendedora 13 / 14 Francisca Barbosa, Vendedora
  • Luis Marcos/ Viagora Rosália Sousa, Vendedora 14 / 14 Rosália Sousa, Vendedora

A Central de Artesanato Mestre Dezinho que integra o complexo cultural do centro de Teresina e abriga hoje vinte e cinco lojas de produtos artesanais, tem apresentado queda nas vendas devido à falta de clientes desde o início da pandemia da Covid-19.

O local é conhecido pela venda de produtos artesanais confeccionados a base de fibras, couro e talos de buriti, mas ao longo da crise gerada pelo novo coronavírus os empreendedores que trabalham nesse espaço e vivem do artesanato têm se esforçado para manter os negócios e não perder o ânimo.

Em um período que impôs ainda mais dificuldades aos artesãos, manter esse ofício nunca foi uma tarefa simplória, cada trabalhador precisou assimilar as adversidades e buscar soluções para manter viva a atividade.

A criatividade impressa nas peças artesanais teve que romper fronteiras, e com tamanho impacto, novas estratégias precisaram ser redesenhadas. A artesã Rosália Borges relata que a tecnologia, antes pouca explorada nesse universo, foi extremamente importante nesse momento.

"Não tá tendo vendas, a gente vem pra cá abre as lojas, mas não vende, os turistas ainda não estão viajando, aparece algum, mas é bem pouco. A solução é essa, colocar na mídia, pra poder fazer com que o turista venha, ou então peça pela Internet", pontuou.

Para Francisca Barbosa que trabalha há 42 anos na Central de Artesanato, é a soma de esforços e a valorização das mais diversas expressões do artesanato que asseguram a manutenção da renda de muitas famílias, segundo ela, apesar das dificuldades é o amor pelo artesanato que os faz continuar.

"Estamos todo mundo aqui pagando pra trabalhar, porque não queremos fechar nossas lojas. Eu trabalho aqui há 42 anos, não quero fechar minha loja, gosto do que faço, conheço todo o artesanato piauiense e é um dos mais lindos", destacou.

A Superintendência de Desenvolvimento de Artesanato Piauiense (Sudarpi), ressalta que algumas lojas estão fechadas por escolha dos lojistas, mas que devido a baixa demanda de clientes oferece um desconto de 30% no valor do aluguel.

Por meio de nota a Sudarpi, informou que para reduzir o impacto da pandemia e impulsionar as vendas no espaço, em parceria com o Sebrae realizou recentemente a Rodada de Negócios Virtual, dando aos artesãos a oportunidade de realizar vendas.

Confira a nota

“Desde 2020 temos tido medidas de contingência para prevenir a contaminação por novo coronavírus, por essa razão o turismo e o comércio foram abalados, o que resultou em queda nas vendas de artesanato.

Para reduzir o impacto da pandemia na vida dos artesãos, a Superintendência de Desenvolvimento de Artesanato Piauiense - Sudarpi em parceria com o Sebrae realizou recentemente a Rodada de Negócios Virtual, dando aos artesãos a oportunidade de realizar vendas. Tivemos também o apoio da Secretaria de Estado da Cultura - Secult, que lançou editais a fim de ajudar a classe artística do nosso estado, e como consequência também contemplou a classe artesã.

Algumas lojas estão fechadas pois os lojistas não estão abrindo por opção. Mas, por conta da baixa demanda de clientes, a Sudarpi dá um desconto de 30% no valor do aluguel e não cobrou aluguel das lojas que tiveram que fechar durante o lockdown.

 A Superintendência abraça todos os artesãos através de projetos, programas e eventos que auxiliam na fomentação da prática do artesanato, tendo como objetivo a valorização do artesanato piauiense a nível local, nacional e até mesmo internacional, levando em conta que o nosso artesanato já ultrapassa as fronteiras”.

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