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Deputados vão denunciar empresa Equatorial no MP e TJ-PI

A audiência pública que discutiu a situação dos trabalhadores da empresa Cepisa terminou com o encaminhamento dos deputados Flora Izabel e Francisco Limma, para que seja elaborado um relatório.

 Na última quinta-feira (6), a audiência pública que discutiu a situação dos trabalhadores da empresa Cepisa - Equatorial Energia terminou com o encaminhamento dos deputados Flora Izabel (PT) e Francisco Limma (PT), para que seja elaborado um relatório com todas as reclamações a ser protocolado no Ministério Público do Estado, Tribunal de Justiça do Trabalho, Procon, Governo do Estado e para a própria empresa.

Durante a audiência representantes de diversas categorias foram ouvidos e fizeram  reclamações, como Paulo Sampaio, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, que afirmou que várias audiências em estâncias diferentes estão sendo realizadas com o objetivo de regularizar as demissões em massa que estão acontecendo na empresa. 

De acordo com o sindicato até agora, 42 funcionários já foram demitidos. Já Luiz Antônio Veloso, representante dos consumidores empresariais, questionou os aumentos anuais na tarifa energética e disse que os aumentos só podem acontecer de quatro em quatro anos. Antônio Florentino, do Sindicato dos Engenheiros, denunciou que até mesmo os funcionários em período de estabilidade estão sendo demitidos. 

  • Foto: Hélio Alef/ViagoraDeputado Estadual Francisco Limma (PT)Deputado Estadual Francisco Limma (PT)


Ainda na audiência, o deputado Francisco Limma lamentou que nenhum representante da empresa estivesse presente e disse que uma solução é que a Assembleia Legislativa envie uma convocação para que prestem os esclarecimentos a todos os deputados.

Décio Solano, diretor-presidente da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi), como representante do Governador Wellington Dias disse que o Governo do Estado já está realizando uma negociação e pedindo novas informações para a empresa Equatorial.

Cepisa sobre o assunto

A empresa Cepisa Equatorial teria enviado um ofício a Assembleia Legislativa solicitando a que a audiência pública fosse adiada para o dia 13 de dezembro e que devido a compromissos previamente agendados, nenhum representante da empresa poderia participar.

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