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Desemprego cresce e atinge 12,9 milhões no mês de agosto, diz IBGE

Número é 27,6% maior do que o registrado em maio, quando a pesquisa começou a ser divulgada. Na época, havia 10,1 milhões de desempregados.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (23) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid-19) e constatou que o número de desempregados no Brasil atingiu 12,9 milhões no mês de agosto.

Com base na pesquisa, o número é 27,6% maior do que o registrado no início da pesquisa, no mês de maio, quando havia 10,1 milhões de desempregados. Já em julho, 12,3 milhões estavam sem trabalho, um acréscimo de 600 mil pessoas no mercado e que estão sem emprego.

Segundo a Pnad Covid-19, a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 16,2%, maior que a dos homens, cuja taxa ficou em 11,7%. A pesquisa aponta ainda que há desequilíbrio entre os desempregados por raça. O desemprego foi maior para pretos ou pardos (15,4%) do que para brancos (11,5%).

Já em relação à idade dos desempregados, 23,3% dos jovens de 14 a 29 anos estão sem trabalho. Por nível de escolaridade, apenas 6,8% daqueles que terminaram a faculdade ou a pós-graduação estão desempregados.

A pesquisa mostra que 6,7 milhões de pessoas estavam afastadas do trabalho pelas medidas de isolamento social devido a pandemia. O Acre foi o estado com maior proporção de pessoas nesta situação (12,4%). Com exceção do Acre, todas as unidades da federação registraram quedas no percentual de pessoas ocupadas afastadas do trabalho pelo distanciamento.

Entre os 6,7 milhões de ocupados que estavam afastados do trabalho, cerca de 1,6 milhão de pessoas (23,7%) estavam sem a remuneração.

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