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Dudu afirma que é necessária uma repactuação do transporte público

Para o representante da empresa São Cristovão, empresário Hilney Campelo, os atrasos nos repasses da prefeitura acontecem desde o início da licitação, o que inviabilizou o sistema.

Nesta terça-feira (01), a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público de Teresina deu continuidade às oitivas com os depoimentos dos representantes da empresa São Cristóvão, que compõe o Consórcio Urbanus, e da empresa TransPremium, que compõe o Consórcio Poty.

Para o presidente da CPI, vereador Dudu, a cada depoimento ouvido, vai surgindo a certeza da necessidade de uma repactuação do transporte público, o que seria uma negociação com novas condições para o pagamento do débito, como redução dos juros e isenção das multas.

  • Foto: DivulgaçãoOitivas da CPI do transporte públicoOitivas da CPI do transporte público

“Hoje os empresários colocaram vários pontos, nos quais eles próprios demonstram que é necessário repactuar e fazer novas discussões para que possamos ter um transporte público de qualidade. Eles também trouxeram números estarrecedores se continuar nesse formato não vai ter solução. Por isso, a cada oitiva temos a certeza de que é preciso mexer muito no sistema de transporte público de Teresina”, pontuou o vereador.

Para o representante da empresa São Cristovão, empresário Hilney Campelo, os atrasos nos repasses da prefeitura acontecem desde o início da licitação, o que inviabilizou o sistema.

Segundo ele, os empresários não participaram ativamente da elaboração do edital de licitação e nem das discussões sobre a execução do plano diretor de transporte. O empresário defendeu a repactuação e antecipação de receita para a renovação da frota dos veículos que atuam no transporte coletivo.

Já o empresário da Premium, Claudionor Costa Silva, também defendeu uma repactuação e pontuou que a sua empresa participou da licitação em 2014, mas foi desclassificada.

De acordo com ele, posteriormente a Premium foi convidada pelo Consórcio Poty para reforçar o serviço na zona norte da capital, começando a atuar no início de 2018, com a disponibilização dos veículos, e em novembro do mesmo ano a inserção da empresa no consórcio foi legalizada pela Strans.

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