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Empresário responde Firmino e diz: “Estamos desesperados”

No vídeo, o empresário relata que a categoria passou cerca de dez minutos buzinando em frente à casa do prefeito, e afirma que agressão são as atitudes tomadas pela prefeitura.

Após o prefeito de Teresina, Firmino Filho, se posicionar sobre a manifestação realizada por empresários da capital em frente a sua casa, na noite dessa segunda-feira (01), o empresário Luciano Carvalho publicou um vídeo em que responde a declaração do gestor de que o ato teria sido uma agressão.

De acordo com o empresário, os manifestantes passaram cerca de dez minutos buzinando em frente à casa do prefeito Firmino Filho, e relata que “agressão” são as atitudes da prefeitura.

“Amigos, estamos a 70 dias presos dentro de casa, tendo a nossa dignidade assaltada, tento as nossas empresas impedidas de trabalhar, e o prefeito vem dizer que é uma agressão a gente passar dez minutos buzinando na porta da sua casa. Que isso, prefeito? Agressão é 1,2 milhões de reais ser gasto para cavar covas, agressão são cinco mil sacos de óbitos ser comprados numa cidade que tem menos de 50 mortos, isso sim é agressão. Agressão é o pai de família que tem uma empresa onde ele demorou dez anos pra conquistar, em dois meses ser assaltada como tá sendo hoje em dia”, afirma o empresário.

No vídeo, Luciano Carvalho afirma que a categoria está desesperada, já que tiveram que fechar os estabelecimentos devido ao decreto de isolamento social da prefeitura de Teresina para evitar a propagação da doença na capital. O empresário pede ainda que Firmino apresente soluções para o problema.

“A gente tá desesperado, nós precisamos trabalhar. Não é uma abertura irresponsável, não é uma abertura de qualquer jeito, mas dê um plano de abertura pra que a gente possa se organizar, decrete alguma coisa que dê alguma segurança pra gente, pra os alugueis sejam renegociados. Nós estamos desesperados, prefeito. Aqui não é nenhum rico, milionário que tá dizendo pro senhor que tem que ficar em casa não, aqui é um pai de família, trabalhador que tá desesperado porque não tá conseguindo mais sobreviver, são 70 dias”, finaliza o empresário.

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