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Estados Unidos lideram ranking de universidades, USP entre as 150 melhores

O Brasil é o primeiro país latino-americano em número de universidades na lista, sendo que a Universidade de São Paulo é a instituição brasileira mais bem posic

A edição 2012 do ranking das 500 melhores universidades do planeta, publicada esta terça-feira pela Universidade de Comunicações de Xangai, voltou a refletir a supremacia dos centros de estudo americanos, enquanto a Universidade de São Paulo foi a brasileira mais bem posicionada, entre as 150 melhores.

Os Estados Unidos ocupam 17 dos primeiros lugares e as quatro primeiras universidades da classificação são americanas: Harvard, Standford, MIT e Califórnia-Berkeley. A quinta é a britânica Universidade de Cambridge.

O Brasil é o primeiro país latino-americano em número de universidades na lista, sendo que a Universidade de São Paulo é a instituição brasileira mais bem posicionada, entre as 150 melhores.

Em seguida estão a Unicamp (entre as 300 melhores), as Universidades Federais de Minas Gerais, a Universidade do Rio de Janeiro e a Universidade do Estado de São Paulo (entre as 400 melhores), e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (entre as 500 melhores).

Entre as latino-americanas, além da USP, aparecem entre as 200 melhores a Universidade de Buenos Aires (UBA) e a Universidade Nacional Autônoma do México.

A lista das 500 melhores universidades do mundo é difundida desde 2003 pela Universidade Jiaotong de Xangai.

Embora seja muito aguardado e acompanhado, o ranking suscita críticas na Europa, onde se considera que os critérios adotados prejudicam as universidades do velho continente e que a classificação é exclusivamente científica.

Tais critérios levam em conta essencialmente os resultados de pesquisa em detrimento da formação: o número de prêmios Nobel, de medalhas Fields (o equivalente ao Nobel de matemática) e de artigos publicados exclusivamente em revistas anglosaxãs como "Nature" ou "Science".

A ideia desta lista surgiu quando Pequim decidiu dotar-se de universidades de nível internacional e era preciso definir os critérios para que uma universidade tivesse padrão mundial.
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