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Falta de acessibilidade em Teresina é discutida em audiência

A 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, que atua na defesa dos direitos da pessoa com deficiência e do idoso realizou uma audiência para discutir a falta de acessibilidade.

A 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, que atua na defesa dos direitos da pessoa com deficiência e do idoso realizou uma audiência pública para discutir a falta de acessibilidade por conta da não padronização das calçadas de Teresina. A reunião também abordou a ausência de pavimentação asfáltica em vias públicas de bairros da capital piauiense. 

A promotora de Justiça Marlúcia Evaristo, conduziu os debates e ao abrir as discussões explicou que nos autos do procedimento existente em sua Promotoria relativo ao tema, a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) afirmou que a solução para os problemas de locomoção daquelas pessoas deverá ser a garantia de acessibilidade nas calçadas e não o asfaltamento das ruas na qual residem.

Segundo a Lei Municipal nº 4.522/2014, as calçadas são consideradas um tipo de passeio público para fluxo de pedestres e, portanto, devem seguir os princípios da acessibilidade, segurança e autonomia, desenho urbano, conforto e sustentabilidade. A chamada Lei das Calçadas estabelece ainda padrões e critérios para a construção, reconstrução, conservação e utilização de calçadas, em Teresina. 

O secretário Municipal de Planejamento de Teresina, José João Braga, explicou que a PMT deve calçar algumas ruas da cidade, com verbas oriundas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O gestor disse ainda que, a Prefeitura conseguiu recursos pelo Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) no valor de R$ 14 milhões, para asfaltamento de ruas. A programação sobre a pavimentação das ruas é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Teresina (SEMDUH).

O secretário explicou que as áreas priorizadas são aquelas consideradas de baixa renda, com poucas ruas calçadas. 

Ficou marcada para o próximo dia 24 de agosto, uma nova audiência com os responsáveis pelos estudos técnicos acerca da aplicação da lei das calçadas, representantes da SEMDUH, dos representantes do Conselho Municipal de Direitos da PCD e dos Conselhos Estadual e Municipal de Idosos. 

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