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Firmino se reúne com donos de academias para discutir reabertura

Durante a reunião, ficou acordado que os empresários da área, juntamente com o sindicato da categoria, apresentarão uma proposta com um novo modelo de estabelecimento.

Nesta segunda-feira (10), o prefeito Firmino Filho recebeu representantes do Sindicato dos Proprietários de Academias do Estado do Piauí para discutir a reabertura destes estabelecimentos na capital.

Durante a reunião, ficou acordado que os empresários da área, juntamente com o sindicato da categoria, apresentarão uma proposta com um novo modelo de estabelecimento, que prioriza espaços abertos e ofereça menos riscos de contaminação pelo novo coronavírus.

  • Foto: Divulgação/PMTReunião com representantes das academiasReunião com representantes das academias

A proposta inicial é mudar o modelo adotado na quase totalidade das academias em Teresina, que funcionam em espaços fechados e com ar condicionado. O recomendável é que, com a pandemia, a atividade utilize ambientes mais abertos, que facilitem a circulação de ar e minimizem os riscos para quem trabalha e frequenta esses locais.

O prefeito afirmou que vai aguardar a proposta que será apresentada ao Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Pandemia Coronavírus – COVID-19 e vai avaliar a viabilidade de aplicação dela em Teresina. “Todo esse processo de reabertura tem sido feito em conjunto com as entidades ligadas a cada setor. Nosso objetivo maior é fazer uma retomada segura, sem risco para os empresários ou para os clientes”, disse.

Para o empresário Eugênio Fortes, representante do Sindicato dos Proprietários de Academias do Estado do Piauí, as academias precisam se readequar ao novo normal, assim como os demais estabelecimentos. “Vamos ter que viver com esta nova realidade. Como as academias estavam, elas não têm como continuar. É ideal que seja feita uma readequação”, afirmou.

A proposta será elaborada em conjunto com a Universidade Federal do Piauí, que dará parecer técnico sobre a viabilidade de aplicação do novo modelo. “A Universidade entende que atividade física é necessária para a saúde das pessoas, inclusive para a saúde mental, e o que se tem que fazer é repensar novos espaços neste novo normal, novas formas e possibilidades de práticas de atividade física em ambientes que sejam semelhantes a espaços abertos. Hoje, a estrutura das academias não oferece a segurança necessária, mas há a possibilidade de se construir uma reabertura priorizando a saúde das pessoas”, ressalta Emídio Matos, professor do curso de Educação Física da UFPI, que também estava na reunião.

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