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FMS diz que está à disposição e irá colaborar com a operação da PF

De acordo com a FMS, todas as medidas foram tomadas levando em consideração as atuais circunstâncias da pandemia e com o objetivo de prevenir o interesse público.

Após Operação Caligo deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (02), que cumpriu mandados de buscas e apreensão na sede da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina sobre um possível superfaturamento na compra de EPIs e testes da Covid-19, a FMS se manifestou e afirma estar à disposição das autoridades.

Por meio de nota, a direção da Fundação Municipal de Saúde relata que todas as medidas tomadas foram com base nas atuais circunstâncias de pandemia e com o objetivo de prevenir o interesse público e a vida das pessoas que residem na cidade.  

“A direção da Fundação Municipal de Saúde informa que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e pronta para colaborar com o processo investigativo. Ressalta também que todas as medidas foram adotadas com base nas circunstâncias vividas em todo mundo durante a pandemia, sempre com o compromisso de preservação do interesse público e da vida dos teresinenses”, afirma a nota.

  • Foto: Bruno Suênio/GP1Operação da PF na FMSOperação da PF na FMS

Conforma a Polícia Federal, as investigações apontaram que graves divergências entra a quantidade de EPIs e kits testes da Covid-19 comprados e quantidade que de fato foi recebida pela FMS. Também foram encontradas alterações no produtos e margem de lucro excessiva, de até 419%. 

Ainda segundo a PF, a estimativa é que o lucro obtido seja de aproximadamente R$ 4.500.000,00, valor que seria suficiente para a construção de um hospital de campanha.

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