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FMS inspeciona qualidade da água para consumo humano em Teresina

Somente em 2018 foram avaliadas mais amostras de água do que o estabelecido pelo Ministério da Saúde

A água própria para o consumo humano deve ser sem cor, cheiro ou gosto e, caso esteja contaminada, pode trazer inúmeras doenças. Pensando nisso, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) faz a inspeção da qualidade da água de Teresina, por meio da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador.

Somente em 2018 foram avaliadas mais amostras de água do que o estabelecido pelo Ministério da Saúde. O dado foi divulgado em alusão ao Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira, 22 de março.

  • Foto: Divulgação/PMTInspeção da ÀguaInspeção da Água.

O presidente da FMS, Charles Silveira, ressalta que a Fundação realiza inúmeras ações para promoção da saúde. “O trabalho do SUS passou por uma evolução gradativa e ampliou suas ações, de forma que hoje toda a população dele se beneficia de diversas formas. Quando alguém abre as torneiras de casa, por exemplo, está fazendo uso do SUS, pois essa inspeção da qualidade da água para consumo humano é uma das atividades desse Sistema complexo”, afirmou.

Raniere Carvalho, chefe do Núcleo de Vigilância e Qualidade da Água da FMS, explica sobre o trabalho desenvolvido para inspeção da água. “Uma equipe composta por técnicos sanitários e biólogos fazem inspeção em locais como saída de tratamento de ETA, poços, reservatórios de água, locais onde há grande concentração de pessoas e locais onde há predominância de pessoas doentes ou crianças, como hospitais e escolas. Além de realizar a investigação de surtos que podem ter raiz na contaminação hídrica”, informou.

Nessa inspeção, são averiguados fatores de risco que podem comprometer a qualidade da água. “No próprio local, avaliamos parâmetros como PH, cloro e temperatura da água. Outros parâmetros como turbidez (água clara ou escura), coliformes fecais e fluoreto, são coletados para avaliação bacteriológica e físico-química no nosso laboratório. Após isso, é emitido parecer técnico e entregue à instituição da qual foi realizada a coleta de água. Os resultados são enviados também para o Ministério da Saúde. Caso haja algum comprometimento da água, a instituição é comunicada e, se não resolver, pode ser penalizada”, ressaltou Raniere.

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