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Franzé Silva é contra Reforma da Previdência proposta pelo Governo

O deputado do PT considera que as mudanças levarão os aposentados e pensionistas para miséria e colocar a economia dos pequenos municípios em situação de calamidade.

A Assembleia Legislativa vai realizar no dia 06 de maio uma audiência pública para debater a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal e sobre suas consequências na economia. Para o deputado Franzé Silva (PT), as mudanças trazem prejuízos para a população brasileira, especialmente para os nordestinos.

  • Foto: AlepiFranzé SilvaFranzé Silva acredita que a Reforma da Previdência prejudicará os mais pobres.

“Esses prejuízos só serão sentidos depois que a reforma foi implementada. Fico feliz com o posicionamento do deputado Themístocles [Filho] de informar que o deputado federal Marco Aurélio, seu filho, não vai votar a favor dessa reforma. Nós tivemos aqui a presença dos ex-ministro da Previdência, [Carlos Eduardo] Gabas, e no debate com o ministro eu colocava para ele que há tanta maldade colocada nessa reforma", reclamou o parlamentar.

Franzé entende que o voto, da forma como está colocada a reforma da Previdência, significa levar os aposentados e pensionistas para miséria e colocar a economia dos pequenos municípios em situação de calamidade.

“Os recursos das aposentadorias e pensões deixam de circular e isso vai fechar os pequenos negócios, que vivem da circulação desses recursos. Haverá desemprego e situação de miséria, é o que nós vamos viver no Piauí afora. A situação decorrente da reforma da previdência tem a ver com cada um de nós, com quem quer o bem-estar da população, o bem-estar da economia”, disse.

A deputada da Teresa Britto (PV) também criticou a reforma da Previdência, citando o Benefício de Prestação Continuada. “O benefício ajuda muito a manter a alimentação dessas pessoas e não pode ser reduzido em hipótese alguma. Com relação à aposentadoria rural também não pode ser mexida porque uma população sofrida que trabalhou pesado e que é preciso que tenha o amparo do Governo Federal. Essa reforma, como está sendo posta, também não podemos deixar que aconteça. A desigualdade no Brasil é muito grande. Muitos ganhando pouco, quase nada, e poucos ganhando muito”, relatou.

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