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Fundação Municipal de Saúde vai reabrir leitos Covid em Teresina

Diante das projeções dos profissionais de epidemiologia para os próximos meses e observando o que acontece em outros países e estados do Brasil, as equipes de saúde trabalham preventivamente.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que está se preparando para um eventual aumento no número de casos de Covid-19 em Teresina.

Diante das projeções dos profissionais de epidemiologia para os próximos meses e observando o que acontece em outros países e estados do Brasil, as equipes de saúde trabalham preventivamente para evitar um colapso na área.

Segundo a FMS, a principal delas é a expansão dos leitos destinados à doença nos hospitais da capital. O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, explica que atualmente Teresina conta com 97 leitos de UTI Covid-19, mas que este número pode ser dobrado de acordo com a necessidade. “Estamos expandindo a rede de atendimento Covid com o aumento de leitos em hospitais como o do Monte Castelo, Mariano Castelo Branco, Dirceu, Satélite e Buenos Aires. Esses hospitais já estão recebendo treinamento e EPIs para o atendimento”, conta o presidente.

Outra medida, como ressalta o presidente, é a vacinação de pelo menos 64% dos profissionais de saúde que atuam nestes locais, tanto aqueles que já atuam em áreas Covid como aqueles que podem ser remanejados para o serviço com o aumento da demanda. “Chegaremos a este número com o segundo lote de vacinas que recebemos ontem (25) do Ministério da Saúde”, diz o presidente.

As decisões estão sendo tomadas tendo como base as perspectivas traçadas pelo Centro de Operações em Emergência (COE) municipal, que acompanha a evolução da Covid-19 na capital e observa uma curva ascendente no número de casos na cidade, que pode chegar a um pico no final do mês de fevereiro e se estender durante o mês de março. “Já é uma perspectiva, nós não precisamos mais ser pegos de surpresa, já estamos nos preparando previamente para poder responder às necessidades que os pacientes terão”, declarou Gilberto Albuquerque.

Diante destas medidas, ele descarta um eventual colapso. “Se já estamos nos prevenindo desde já e com a colaboração da comunidade, não chegaremos a uma situação tão grave como foi no pico da primeira onda”, finaliza o presidente.

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