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Geap envia nota e diz estar apurando suposto esquema de propina

Um grupo de políticos do Partido Progressistas são investigados suspeitos de usarem a empresa para recebimento de propina, através de plano de saúde de servidores públicos.

A empresa Geap Autogestão em Saúde enviou nota ao Viagora nesta terça-feira (5) em esclarecimento sobre reportagem que informou sobre suposto esquema envolvendo políticos através de planos de saúde que gerencia. Segundo o ISTOÉ, um grupo de pessoas cobravam irregularmente uma espécie de pedágio dos hospitais e fornecedoras de insumos hospitalares que mantêm convênio com a Geap.

A reportagem dizia que, na Geap, os empresários precisavam descontar 10% dos valores que tinham a receber para destinar ao partido. Os principais beneficiários da propina teria sido ao longo dos anos os deputados Aguinaldo Ribeiro (PB) e Ricardo Barros (PR), ex-ministro da Saúde, o ex-deputado Paulo Maluf (SP) e o senador piauiense Ciro Nogueira.

O esquema, supostamente orquestrado pelo Progressistas, ocorria no repasse de R$ 200 pela União à Geap, referente a cada servidor. A empresa arrecada anualmente R$ 2,4 bilhões com o pagamento do fundo de saúde dos servidores repassado pelo governo federal.

Em resposta, a Geap ressalta que, “ao longo de 73 anos, oferece, aos servidores públicos, a melhor assistência à saúde em todo o Brasil”. Afirma que está buscando medidas para tornar as práticas de gestão “ainda mais claras, transparentes, fortalecendo os princípios éticos da operadora”.

“Com profissionais técnicos especializados, a gestão atual não medirá esforços para que a Geap permaneça como protagonista do setor de saúde suplementar, através de implantação e acompanhamento de todas as ações necessárias para garantir rígidos controles internos”, diz a nota.

Confira o posicionamento da Geap Saúde na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Sobre a reportagem da Revista IstoÉ de 01/02/2019, a Geap ressalta que, ao longo de 73 anos, oferece, aos servidores públicos, a melhor assistência à saúde em todo o Brasil. A atual gestão está, atualmente, implantando o seu Planejamento Estratégico e Organizacional 2019-2023, que contempla um moderno sistema de Governança Corporativa, e inclui o Compliance, que tornará as práticas de gestão ainda mais claras, transparentes, fortalecendo os princípios éticos da operadora.

A respeito do pagamento feito ao Hospital da Bahia, citado na reportagem, a atual gestão destaca que está em rigorosa apuração interna. Se houver irregularidade, quaisquer envolvidos serão responsabilizados.

Sobre o escritório de advocacia, Nelson Willians, mencionado, a Geap esclarece que trabalha com metas e indicadores. Dentro deste princípio, a Autogestão monitora os resultados deste contrato, que se encontra em processo de avaliação.

Com profissionais técnicos especializados, a gestão atual não medirá esforços para que a Geap permaneça como protagonista do setor de saúde suplementar, através de implantação e acompanhamento de todas as ações necessárias para garantir rígidos controles internos.

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