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Governo determina fim do uso de simuladores para tirar CNH

A medida foi aprovada nesta quinta-feira, 13 de junho, durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Nessa quinta-feira, 13 de junho, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, anunciou que o governo federal decidiu acabar com a obrigatoriedade do uso de simuladores para a expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A medida foi aprovada nesta quinta-feira (13) durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além de acabar com a obrigatoriedade do uso do simulador, o órgão também diminuiu de 25 para 20 horas o número de aulas práticas para os aspirantes a habilitação da categoria B.

“A gente já vinha falando ao longo do tempo e hoje estamos tirando a obrigatoriedade dos simuladores, que passam a ser facultativos. Será uma opção do condutor fazer a aula ou não. Se ele julgar necessário que aquilo é importante para a formação dele, de que não está seguro de sair para aula prática, ele poderá fazer. Se não quiser, ele não terá que fazer a aula de simulador”, disse Tarcísio Freitas.

O prazo estabelecido para a implementação da nova regra é de 90 dias. Com a mudança, o condutor terá que, obrigatoriamente, fazer 20 horas de aulas práticas. Caso opte pelo uso do simulador, serão 5 horas no equipamento e 15 horas de aulas práticas.

“O simulador não tem eficácia comprovada, ninguém conseguiu demonstrar que isso tem importância para formação do condutor. Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor”, afirmou o ministro.

Segundo Tarcísio, a medida visa reduzir a burocracia na retirada da habilitação. O ministro disse estimar uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação de condutores.

“Isso é importante para muito centro de formação de condutores que não possuíam o equipamento. Agora eles não vão precisar adquirir o equipamento ou fazer comodato e isso certamente terá um custo na carteira. As aulas de simulador têm um custo diferente, mas dá para estimar que a gente vá ter uma redução de até 15%. A ideia é deixar que o mercado defina isso”, disse.

Com informações da Agência Brasil.

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