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Governo do Piauí quer alfabetizar pessoas que pararam de estudar

Segundo o secretário de Educação Ellen Gera, o programa de alfabetização contará com coordenadores e formadores estaduais e municipais, que receberão bolsa-auxílio para o trabalho.

Nessa sexta-feira (21), o governador Wellington Dias participou de reunião para tratar do PRO Alfabetização na Idade Certa, programa que visa implementar, em regime de colaboração com os municípios, uma política de Estado para escolarizar pessoas que pararam de estudar, desenvolvendo habilidades básicas de leitura escrita e compreensão de operações matemáticas.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está trabalhando na aquisição do material didático que o programa requer. De acordo com a Seduc, mais de 80% dos municípios piauienses já aderiram ao PRO Alfabetização na Idade Certa.

  • Foto: Divulgação/Governo do PiauíPRO Alfabetização na Idade CertaWellington Dias trata sobre projeto PRO Alfabetização na Idade Certa em reunião virtual.

O planejamento do programa conta com a cooperação da Associação Bem Comum, da Fundação Lemann e do Instituto Natura, instituições que estiveram representadas na reunião, realizada em ambiente virtual.

Segundo o secretário de Educação Ellen Gera, o programa contará com coordenadores e formadores estaduais e municipais, que receberão bolsa-auxílio para o trabalho.

O propósito é assegurar as condições necessárias para que todos os alunos piauienses cheguem ao final do 2º ano do ensino fundamental com o domínio das competências de leitura, escrita e letramento matemático e, consequentemente, com habilidades para avançar nos estudos de forma autônoma.

“Alfabetizar cedo vai fazer grande diferença. É um compromisso cuidar de uma geração prejudicada. Mais de 200 mil pessoas acima de 15 anos que ficaram para trás”, declarou Wellington Dias.

 Vacinação de professores

O governador considerou a necessidade de as entidades da área de educação participarem da divulgação e elaboração do protocolo nacional de imunização dos profissionais da educação.

Wellington articula junto a estados e municípios a definição de diretrizes para uma progressão uniforme na imunização dos professores, minimizando distorções entre os entes federados: “Passando a fase da comorbidade, a prioridade é vacinar os professores, para que possam retornar às salas de aula”, destacou.

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