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Governo expulsou nove servidores federais do Piauí em 2018

Das nove penalidades expulsivas do Piauí, oito foram demissões de funcionários efetivos, e uma destituição de ocupante de cargos em comissão.

O governo brasileiro expulsou nove servidores públicos federais do Piauí por irregularidades e atividades contrárias à lei em 2018. No Nordeste, foram 150 servidores desligados no total. Os números fazem parte de levantamento divulgado ontem (28) pela Controladoria-Geral da União (CGU), que reúne as penalidades expulsivas – demissão de servidores efetivos, cassação de aposentadoria e destituição de cargos em comissão - aplicadas por órgãos e autarquias.

Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa, Correios e Petrobras. Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público. Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), conforme determina a Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores), que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Das nove penalidades expulsivas do Piauí, oito foram demissões de funcionários efetivos, e uma destituição de ocupante de cargos em comissão. O principal motivo das expulsões foi a prática de atos relacionados à corrupção, com quatro penalidades aplicadas, ou 44,44% do total. Já o abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com três casos (33,33%).

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